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Mundo Os Estados Unidos superaram a marca de 30 mil mortos por coronavírus. Em um dia, foram 2.164 óbitos

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Segundo a Kearney, a flexibilização pode fazer que o Brasil se torne o recordista mundial de vítimas da doença. (Foto: Reprodução)

O número de mortes por coronavírus nos Estados Unidos ultrapassou a marca de 30 mil nesta quinta-feira (16), mostram dados da Universidade Johns Hopkins. A situação é mais grave em Nova York — só na maior cidade norte-americana, quase 11 mil pessoas morreram em decorrência da infecção pelo novo coronavírus.

Os Estados Unidos são o país com o maior número absoluto de casos confirmados de Covid-19: nesta quinta, eram mais de 670 mil casos. É mais do que o triplo do registrado na Espanha, segundo país com mais diagnósticos da doença no mundo.

Os EUA, inclusive, vêm registrando mais de 2 mil mortes por Covid-19 diariamente — taxa superior à vista em qualquer outro país do mundo. No balanço de quinta-feira (15), o país contou com quase 2,2 mil mortes pelo novo coronavírus.

Linha do tempo

22 de janeiro: EUA registram o primeiro caso do novo coronavírus.

Primeiras semanas: os EUA mantiveram quarentena apenas para repatriados, como as pessoas retiradas de Wuhan, na China, e as saídas de um navio de cruzeiro do Japão.

4 de fevereiro: o governo do presidente Donald Trump decretou a restrição de viagens para a China e com origem no país asiático.

20 de fevereiro: os Estados Unidos completam 1 mês do primeiro registro do novo coronavírus e tem 13 casos confirmados de Covid-19 nenhuma morte, segundo a Universidade Johns Hopkins e a OMS.

11 de março: com 50 dias desde o primeiro caso confirmado de coronavírus nos EUA, o país já saltava para as 1.281 confirmações e registrava 36 mortes; Trump suspende viagens da Europa aos EUA.

16 de março: O presidente dos Estados Unidos enviou cartas à população norte-americana com a recomendação de ficar em casa e de evitar contato com idosos.

24 de março: a OMS disse ver uma “aceleração muito grande” em número de casos de coronavírus nos Estados Unidos, o que representaria um potencial para o país se tornar o novo epicentro da epidemia. No mesmo dia, o presidente Donald Trump disse que esperava pôr fim às medidas de restrição até a Páscoa.

25 de março: Trump voltou atrás e disse que não iria pôr fim às medidas de isolamento nos EUA de maneira precipitada, neste dia, o Senado chegou a um acordo sobre um plano federal de estímulos de US$ 2 trilhões para aliviar as consequências da pandemia.

27 de março: os EUA ultrapassaram os 100 mil casos confirmados de Covid-19, após uma ação de testes em massa. Com 101.657 o país já contabilizava 1.581 mortes.

Trump

O presidente americano, Donald Trump, anunciou nesta quinta um plano em três etapas para a retomada das atividades econômicas e sociais nos Estados Unidos, paralisadas por orientação da maioria dos Estados por causa da pandemia da Covid-19.

O chefe da Casa Branca traçou diretrizes gerais que recomendam aos estados o início da flexibilização das medidas de isolamento para conter o novo coronavírus até o início do mês que vem. O plano foi divulgado durante a entrevista diária sobre o combate à doença, mas foi antecipado a governadores nesta tarde.

“Para preservar a saúde dos nossos cidadãos, devemos preservar também a saúde de nossa economia”, declarou Trump, completando: “Para entregar comida e suprimentos médicos, temos que ter uma economia funcionando.”

Na primeira fase recomendada por Trump, locais como restaurantes, cinemas e academias poderiam voltar a funcionar com regras rigorosas de distanciamento social e seriam permitidas reuniões de até 10 pessoas. Viagens não essenciais e a reabertura de escolas estão previstas apenas para a segunda etapa, quando seriam permitidas reuniões de até 50 pessoas. É também nessa fase que os bares poderão ser reabertos, desde que funcionem com uma capacidade limitada.

Na terceira, as pessoas consideradas vulneráveis — descritas no plano como idosos e pessoas com doenças pré-existentes, como diabetes e câncer — poderiam retomar as interações públicas, desde que mantenham uma distância segura. Visitas a hospitais e clínicas de repouso também voltariam a ser permitidas. O documento também prevê uma futura contratação de funcionários para rastrear novos contágios pelo coronavírus no país, através de testagens.

Para seguir as orientações, os Estados precisariam atender a precondições, como a queda de registros de novos casos da Covid-19 e de pessoas com sintomas parecidos com o da gripe, além da diminuição das internações e o aumento no número de testes. Antes de cada etapa, esses mesmo critérios também devem ser respeitados, disse Trump.

De acordo com uma fonte da Casa Branca que falou à agência Reuters, as diretrizes têm apoio de médicos e especialistas e devem servir como uma orientação aos Estados.

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