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Por Redação O Sul | 28 de dezembro de 2015
Os Estados Unidos estão trabalhando em um plano para pôr logo em prática o exame de atividades em redes sociais de solicitantes de visto, segundo o jornal The Wall Street Journal. Fontes do Departamento de Segurança Interna afirmam que a medida se deve à situação provocada pelo casal que cometeu a chacina em San Bernardino, na Califórnia, há duas semanas.
Segundo o jornal, o departamento só acompanha publicações on-line de forma intermitente, mas quer reforçar a segurança contra possíveis terroristas infiltrados no país com vistos de residência. Investigadores procuram pistas em mensagens no Facebook, registros de computador e em outros lugares que podem ter indicado intenções do casal Syed Farook e Tashfeen Malik. Eles mataram 14 pessoas em um centro dedicado a indivíduos com necessidades especiais e foram mortos em um confronto com a polícia.
Tashfeen, a mulher, viveu a maior parte da vida no Paquistão e Arábia Saudita, mas se mudou para os Estados Unidos em 2014 com um visto concedido a cônjuges de norte-americanos. No dia do tiroteio, ela jurou lealdade ao líder do Estado Islâmico, Abu Bakr al-Baghdadi, em uma conta do Facebook sob um pseudônimo. Funcionários tentam desvendar se ela postou mensagens semelhantes no passado. (AG)