Terça-feira, 04 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 15 de junho de 2019
				Encerrada nesta sexta-feira, a Semana Mundial do Doador de Sangue ampliou o fluxo de doadores no Hemorgs (Hemocentro do Rio Grande do Sul), refletindo um dado positivo sobre o comportamento dos gaúchos: enquanto a média é de 1,8% em todo o País, 2,4% da população residente no Estado pratica regularmente esse gesto solidário, capaz de salvar até quatro vidas.
Na manhã desse sábado, o Hemocentro estará aberto para grupos pré-agendados. Além disso, o Hemorgs participa da campanha “Sangue Torcedor”, em parceria com Inter, Grêmio, Pelotas e Brasil-PEL. Ao longo da semana, as doações podem ser feitas de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, na avenida Bento Gonçalves nº 3.722, no bairro Partenon, Zona Leste de Porto Alegre – telefone (51) 3336-6755.
O Hemocentro é responsável pelo fornecimento de hemocomponentes para o HPS (Hospital de Pronto Socorro), Hospital Materno Infantil Presidente Vargas, Hospital Independência, Hospital Santa Ana e Hospital da Restinga Extremo Sul. Os demais serviços são da Região Metropolitana e Litoral. Segundo a coordenadora do órgão, Maristela Teixeira, os estoques devem estar sempre sendo repostos, devido à demanda e ao fato de os componentes do sangue terem prazo validade.
Condições
– Estar em boas condições de saúde;
– Apresentar documento oficial de identidade com foto;
– Ter idade entre 16 e 69 anos, sendo que os candidatos a doadores com menos de 18 anos deverão estar acompanhados pelos pais ou por responsável legal;
– Pesar no mínimo 50kg com desconto de vestimentas;
– O limite de idade para a primeira doação é de 60 anos;
– Não estar em jejum e evitar alimentação gordurosa;
– Ter dormido pelo menos 6 horas antes da doação;
– Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas 12 horas anteriores à doação;
– Não fumar pelo menos duas horas antes da doação.
Impedimento
– Gripe ou febre;
– Gestantes ou mães que amamentam bebês com menos de 12 meses;
– Até 90 dias após aborto ou parto normal e até 180 dias após cesariana;
– Tatuagem ou acupuntura nos últimos 12 meses;
– Exposição à situação de risco para a Aids (múltiplos parceiros sexuais, ter parceiros usuários de drogas);
– Herpes labial;
– Outros critérios impeditivos são verificados durante a entrevista de triagem com o doador. Mais informações estão disponíveis no site www.saude.rs.gov.br.
Medula
Outra questão importante é a doação voluntária de medula óssea para quem precisa desse tipo de transplante. O cadastro é feito por meio do Redome (Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea), que reúne informações sobre candidatos.
Para se inscrever é preciso ter idade entre 18 e 55 anos, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa ou incapacitante e nem histórico de câncer, leucemia e outros problemas relacionados ao sistema imunológico. Algumas complicações de saúde, porém, não são impeditivas para doação, conforme avaliação de cada caso.
O voluntário assina um TCLE (termo de consentimento livre e esclarecido) e preenche uma ficha com informações pessoais. Depois tem retirada uma pequena quantidade de sangue, a fim de identificar as suas características genéticas.
Interessados devem procurar o Hemocentro do Rio Grande do Sul, que tem unidades em na capital gaúcha e no interior do Estado: Caxias do Sul, Pelotas, Santa Maria, Passo Fundo, Cruz Alta, Alegrete e Santa Rosa.
(Marcello Campos)