Sexta-feira, 19 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 21 de junho de 2016
O acordo de renegociação das dívidas dos Estados foi uma demonstração de força política do presidente interino Michel Temer. O pacto, discutido durante mais de 15 dias, acabou sendo firmado a uma semana do vencimento do prazo imposto pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e contou com os 27 representantes das unidades federativas. Dos cinco governadores do PT, quatro enviaram os vices.
Com o impeachment ainda em andamento, Temer dividiu os holofotes com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que conduz o processo de afastamento na Casa.
Até mesmo aliados da presidenta afastada Dilma Rousseff – os governadores do Ceará, Camilo Santana (PT); do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB); e da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB) – compareceram à reunião comandada por Temer no Palácio do Planalto. Os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel; da Bahia, Rui Costa; do Piauí, Wellington Dias; e do Acre, Tião Viana – todos do PT – enviaram os respectivos vices.
Conforme Temer, essa foi uma situação de emergência e um passo “para a reforma federativa do País”.