Quinta-feira, 27 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de janeiro de 2016
Diante de um cenário econômico pouco favorável para os investimentos, proteger o dinheiro da inflação alta – e ter rendimento nas aplicações ao mesmo tempo – é o desafio em 2016. Após a poupança ter causado perdas aos correntistas em 2015, especialistas sinalizam alternativas de investimentos para quem consegue fazer uma reserva de dinheiro.
A renda fixa, que pode ser favorecida em um cenário de juros altos quando atrelada à Selic, a taxa básica de juros do governo, é a principal recomendação dos especialistas para este ano. A caderneta de poupança decepcionou em 2015. De janeiro a dezembro rendeu 8,15%, menos que a inflação oficial, que ficou em 10,67%. Ou seja, o custo de vida aumentou mais do que a rentabilidade da poupança. Atualmente, a modalidade rende 70% da taxa Selic, quando é menor ou igual a 8,5% ao ano. Quando é maior do que isso, o rendimento é de 0,5% ao mês.
Com o alto patamar dos juros – a Selic está em 14,25% – especialistas não recomendam o investimento. “Na prática, quem aplicou na poupança perdeu dinheiro ao longo do ano e deve continuar da mesma forma”, prevê o consultor Ronaldo Vargas. Para os especialistas, a renda fixa é a saída mais segura. As Letras de Crédito Imobiliário e Letras de Crédito do Agronegócio são as mais indicadas. (AD)