Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de agosto de 2016
Os juros médios cobrados pelos bancos do País no cheque especial avançaram 2,7 pontos percentuais de junho para julho, quando chegou a 318,4% ao ano, atingindo o maior valor de toda a série histórica, iniciada em 1994, ou seja, em 22 anos. Desde o início deste ano, a taxa subiu 31,4 pontos percentuais e, em 12 meses até julho, 71,5 pontos percentuais, segundo dados divulgados pelo BC (Banco Central) nessa quinta-feira.
Se a taxa de juros é alta para o cheque especial, ela pode ser considerada proibitiva para o cartão de crédito rotativo – quando se paga menos que o valor integral da fatura do cartão. Segundo o BC, os juros médios cobrados pelos bancos nesse tipo de operação ficaram em 470,7% ao ano em julho, contra 470,9% ao ano em junho. Apesar da leve queda, a taxa do cartão de crédito ainda é a mais cara do mercado.
No acumulado dos sete primeiros meses deste ano, houve um aumento de 39,3 pontos percentuais nos juros do cartão e, em 12 meses até julho, uma alta de expressivos 76,3 pontos percentuais.
No caso das operações de crédito pessoal para pessoas físicas (sem contar o consignado), a taxa média de juros cobrada somou 132,2% ao ano. Já a taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) caiu 0,2 ponto percentual para 29,2% ao ano.