Sábado, 14 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 23 de maio de 2025
Os presidentes do PP, Ciro Nogueira, e do PL, Valdemar Costa Neto, deixaram no ar a possibilidade de o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disputar a Presidência no ano que vem. Ambos, porém, disseram que vão insistir até o fim na candidatura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O discurso vai na contramão do que tem dito Tarcísio, que é categórico ao afirmar que será candidato à reeleição em São Paulo. Ciro e Valdemar falaram com a imprensa durante a filiação do secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, ao PP.
O plano inicial é que Derrite seja candidato a senador ao lado do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL).
Mas o cenário pode mudar se Tarcísio tentar o Planalto. “Aí vamos passar a defender legitimamente o nome do Derrite ao governo”, disse Ciro, que acredita que a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, os filhos do ex-presidente ou Tarcísio venceriam o atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
No início da semana, Derrite afirmou que não pretende ser candidato ao governo porque está “100% alinhado” com a decisão do chefe do Executivo paulista de disputar a reeleição.
Já Valdemar foi questionado se, além da candidatura de Eduardo ao Senado, o PL pleitearia a vice na chapa de Tarcísio em São Paulo. “Nós temos que ver o que o Tarcísio vai resolver para a gente poder resolver nossa vida”, respondeu o presidente do PL.
Ao ser questionado se os processos contra Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal (STF) atrapalhariam a articulação do PL para as eleições, Valdemar negou. “Nós não temos candidato, o nosso candidato é o Bolsonaro.”
Segundo ele, a eleição de Eduardo ao Senado está garantida e a outra vaga em disputa pode ficar com Derrite, mas “vai ser uma guerra”. Valdemar disse que o deputado licenciado vai voltar ao País antes de 20 de julho, quando termina o prazo de afastamento de quatro meses.
O filho de Bolsonaro se mudou para os Estados Unidos para articular no governo do presidente americano, o republicano Donald Trump, a imposição de sanções contra o Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente contra o ministro Alexandre de Moraes. (Com informações do jornal O Estado de S. Paulo)