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Geral Os teatros da Broadway e os museus que atraem turistas continuam fechados em Nova York

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O estudo reforça que o distanciamento social não deve ser a única forma de prevenção. (Foto: Reprodução)

Os teatros da Broadway e os museus que atraem turistas continuam fechados. Os EUA proibiram o desembarque de viajantes da China, do Brasil e da maior parte da Europa. O governador Andrew Cuomo exige quarentena de visitantes de 31 estados do país.

Quatro meses depois de Nova York instaurar o confinamento para combater o coronavírus, sua indústria do turismo, tão essencial, continua praticamente paralisada, mesmo com a cidade lutando para reaquecer a economia moribunda.

O desafio enorme que a cidade enfrenta ficou bem claro na reabertura da Estátua da Liberdade, em 27 de julho: em vez de levar a multidão de visitantes do mundo todo, como sempre, nas primeiras balsas rumo à ilha onde se encontra o monumento havia mais jornalistas do que turistas pagantes.

Times Square, geralmente coalhada, estava quase às moscas.

Não está rolando nada. Talvez eu não esteja conferindo a verdadeira Nova York”, diz Swathi Roja, que vive em Washington, falando sobre o cruzamento mais famoso do mundo.

O bloqueio iniciado em março, de forma abrupta, foi instaurado pouco antes da invasão anual, que ocorre quando o tempo começa a esquentar. A expectativa era de superar 67 milhões de visitantes em 2020, sendo 20% dessa marca compostos por estrangeiros.

Agora, resta às autoridades municipais de turismo tentar achar um meio de reviver um setor que injetava US$ 45 bilhões anuais e garantia cerca de 300 mil empregos.

Desde os tempos sombrios da década de 1970 — quando a criminalidade era altíssima, o metrô era um caos e havia muitas lojas fechadas —, promover Nova York para o pessoal de fora não era tão complicado, lamenta Jonathan Tisch, CEO do Loews Hotels e ex-presidente da NYC & Co., agência de marketing de turismo da cidade.

Há uma série de desafios que vai dificultar ainda mais nossa tarefa de reconstruir o turismo e a economia locais”, prossegue Tisch, que começou trabalhando na recepção de um dos hotéis da família quando ainda estudava, nos anos 1970. “O processo de reconstrução da imagem da cidade como segura e como um lugar divertido de visitar pode levar um longo tempo, e talvez precise da ajuda da Prefeitura e do governo estadual. De fato, não precisamos só da retórica dos políticos; o setor hoteleiro e os restaurantes precisam de benefícios fiscais e ajuda com os aluguéis. Mas vamos sobreviver.”

Além de Tisch, dezenas de empresários que dependem do turismo vêm definindo planos para a recuperação do setor, que enfrenta a crise mais longa e séria dos últimos tempos.

A situação é bem diferente da breve paralisação ocorrida depois dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, porque ali os norte-americanos sentiram que era dever patriótico ajudar a cidade a se recuperar”, explica ele.

Duas noites depois dos atentados, em 13 de setembro, os espetáculos foram retomados em todos os 23 teatros da Broadway; desta vez, porém, como os espaços confinados facilitam a disseminação do vírus, as casas pretendem continuar fechadas até o fim do ano. E, sem os espetáculos que mantêm o centro vivo, centenas de hotéis e restaurantes de Manhattan estão simplesmente tentando sobreviver a 2020. “A percepção é a de que, se a Broadway fechou, Nova York fechou também”, comenta Tisch.

Segundo a firma de pesquisas STR, na segunda semana de julho a ocupação dos hotéis estava a apenas 37%; nos últimos anos, chegou a superar a marca dos 90%.

Achamos que é muito cedo para encorajar as viagens e convidar o pessoal para voltar para cá. De fato, há cinco meses o turismo praticamente é inexistente. Não tenho nem condições de avaliar o número total de visitantes que teremos este ano”, confessa Fred Dixon, CEO da NYC & Co.

Por conta disso, em vez de promover a metrópole nas capitais internacionais e em outros lugares distantes como normalmente faz, a agência restringiu seu foco no estado e na região que o cerca.

Este mês, a Prefeitura introduziu uma campanha chamada “All In NYC”, criada pela Aruliden, uma agência de publicidade de Manhattan, para estimular o interesse dos próprios moradores em explorar a cidade e conferir suas belezas.

A estratégia é semelhante à usada na capital francesa, que também está estimulando os moradores a explorá-la, na ausência das hordas tão comuns de visitantes. “Paris é sua” é o tema da campanha.

Mas talvez nem a ausência de turistas baste para atrair os nova-iorquinos e levá-los a explorar as atrações locais tão famosas: não havia nenhum deles entre os poucos visitantes na reabertura da Estátua da Liberdade. As informações são do jornal The New York Times.

 

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