Terça-feira, 07 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 23 de dezembro de 2015
Após a suspeita de transmissão do vírus zika por meio de uma transfusão de sangue para um paciente de Campinas (a 93 quilômetros de São Paulo), o Ministério da Saúde adotou medidas para reforçar a triagem de novos doadores e o monitoramento de reações adversas após o procedimento.
As medidas ocorrem após o Hemocentro da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) informar, no dia 15 deste mês, que um paciente foi infectado pelo vírus zika após receber transfusão de sangue. O paciente que adquiriu zika, no entanto, não teve sintomas da doença.
O Ministério da Saúde investiga o caso. “Provavelmente isso tenha ocorrido, mas é um caso a confirmar”, disse o secretário de Atenção à Saúde, Alberto Beltrame.
Diante da suspeita, a pasta tem orientado os hemocentros a reforçarem, no questionário clínico já aplicado a potenciais doadores, perguntas sobre ocorrência de sintomas nos últimos 30 dias e que possam estar ligados a uma possível infecção por zika ou outros vírus.
De acordo com o secretário, candidatos que tiverem o diagnóstico clínico para zika serão considerados inaptos a doar sangue por até 30 dias após a recuperação completa. (Folhapress)