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Geral Pai e filho foram indiciados por aplicarem golpes na obtenção de visto para os Estados Unidos em Porto Alegre

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Documentos e passaportes foram apreendidos. (Foto: Polícia Civil/Divulgação)

A Polícia Civil realizou, na manhã desta quinta-feira (30), mais um desdobramento da Operação Visa, deflagrada em junho deste ano para combater fraudes na obtenção do visto americano em Porto Alegre. Duas pessoas – pai e filho – foram indiciadas pelos crimes de estelionato, falsificação de documentos públicos e falsidade ideológica.

O delegado Marco Antônio Duarte de Souza disse que as investigações iniciaram após informações repassadas pelo Consulado Americano para a polícia. No dia 5 de junho, foram cumpridos mandados de busca e de prisão para coibir os crimes de estelionato e falsificação de documentos. “Na ocasião, pessoas que buscavam a obtenção do visto americano buscavam auxílio de um despachante, diretamente, ou por meio de sua empresa. O homem cobraria o valor para assessorar as vítimas na emissão de visto americano, preenchendo o formulário, realizando o pagamento da taxa consular e agendamento da entrevista. No momento da entrevista, as vítimas percebiam que haviam sido lesadas, pois não existia o agendamento nem as taxas haviam sido pagas”, explicou Duarte de Souza.

Em continuidade às investigações, a Polícia Civil identificou pai e filho, pertencentes a uma mesma empresa, que agiam em conjunto, a fim de ludibriar solicitantes de visto que procurassem o serviço de despachante na Capital. As fraudes seriam realizadas na ocasião da contratação da dupla para preencher o formulário de solicitante de visto americano, pagar a taxa e realizar o agendamento para obtenção do visto através do Consulado Americano em Porto Alegre.

“Eles enrolavam as vítimas com as datas das entrevistas, onde enviavam documentos falsos e faziam ligações, os quais se passam pelo Consulado Americano, postergando as datas supostamente agendadas, dificultando a comunicação com as vítimas, pois, depois que contratados os serviços, a dupla não respondia ou demorava a responder e-mails, ligações telefônicas ou mensagens de aplicativo de celular”, esclareceu o delegado.

As vítimas, quando desconfiaram que estavam sendo enganadas e procuraram a dupla para reaver o dinheiro despendido com a contratação do serviço, encontraram outras dificuldades, pois os criminosos ficavam ludibriando as vítimas, alegando que devolveriam os valores, mas o pagamento não acontecia. “Quando havia muita insistência por parte de uma vítima, eles usavam cheques com assinaturas diferentes ou cheques de contas que não existiam mais, para não ocorrer a compensação dos valores nos bancos”, acrescentou Duarte de Souza.

As pessoas que estavam sendo lesadas procuraram a Polícia Civil, que passou a investigar o caso. “Uma das vítimas identificada nessas fraudes teve seu dinheiro restituído pelos suspeitos, após ação da Polícia Civil, que estava apurando o caso e a acompanhou, aproveitando a oportunidade para intimar a dupla para prestar depoimento no inquérito policial”, esclareceu o delegado.

Ele ressaltou que esse desdobramento da Operação Visa versa apenas sobre um núcleo familiar que contabiliza nove vítimas, as quais foram lesadas com o mesmo modus operandi da dupla. “Tais fatos estão sendo apurados em procedimentos apartados, mas pode-se adiantar que os indícios apontam para fraudes praticadas anteriormente à abertura do Consulado Americano em Porto Alegre, quando os vistos eram confeccionados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Recife”, concluiu Duarte de Souza. A Polícia Civil apura ainda a possibilidade da existência de outras 20 vítimas das fraudes realizadas pelo pai e filho.

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