Terça-feira, 04 de novembro de 2025

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Saúde Países ricos consomem estoques de vacina contra Covid-19

Compartilhe esta notícia:

As nações mais ricas lançaram suas apostas em uma série de candidatas.

Foto: Reprodução/NIAID
As nações mais ricas lançaram suas apostas em uma série de candidatas. (Foto: Reprodução/NIAID)

Os países mais ricos já garantiram mais de 50% das doses das vacinas em testes clínicos e que devem chegar ao mercado até o fim do ano que vem. Essa quantidade pode fazer com que algumas nações mais pobres só consigam vacinar 20% da sua população, enquanto as mais ricas teriam estoque suficiente para vacinar seus habitantes várias vezes. As informações são do jornal Estado de S. Paulo a partir de análise feita pelo New York Times com base em contratos coletados pela Universidade Duke, Unicef e Airfinity, uma empresa de análise científica.

Mesmo antes de ter garantia de aprovação de vacinas, as nações mais ricas lançaram suas apostas em uma série de candidatas. Se todas as doses por eles reivindicadas forem administradas, a União Europeia poderia vacinar seus cidadãos duas vezes, o Reino Unido e os EUA poderiam fazê-lo quatro vezes e o Canadá seis vezes.

Essa compra e as limitações de fabricação pode fazer com que países de baixa renda levem até 2024 para obter vacinas suficientes para imunizar totalmente suas populações.

Um quarto da população sem vacina

Um outro estudo publicado nesta terça-feira (15) na revista científica “The BMJ” traz outros números. Segundo a revista, mesmo em um cenário otimista, a produção atualmente prevista deve deixar um quarto da população mundial sem vacinas até parte de 2022. Isso se os países que fizeram reservas redistribuírem seus estoques.

Brasil

O Ministério da Saúde informou ao STF (Supremo Tribunal Federal), nesta terça-feira (15), que o governo prevê iniciar a vacinação contra a Covid-19 em até cinco dias após o registro ou autorização das doses pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e a entrega dos primeiros lotes. A pasta não define, no entanto, uma data para iniciar a imunização.

“Registrada uma vacina ou autorizado o uso emergencial de um imunizante, bem assim seja o imunobiológico adquirido (nos termos da legislação pertinente) e entregue no Complexo de Armazenamento do Ministério da Saúde, a previsão de distribuição para Estados e Distrito Federal é de até cinco dias”, informou o ministro Eduardo Pazuello.

Conforme o documento enviado ao STF, a vacinação no Brasil deve ser concluída em 16 meses, os quatro primeiros dedicados à vacinação dos grupos prioritários e, depois, mais 12 meses para imunizar a “população em geral”.

O governo prevê imunizar cada grupo prioritário em cerca de um mês, já contando com a aplicação de duas doses por indivíduo. O planejamento distribui os grupos em quatro fases:

Fase 1: trabalhadores de saúde, pessoas com idade acima de 75 anos, pessoas de 60 anos ou mais que estejam em abrigos ou asilos e indígenas (29.909.040 doses);
Fase 2: pessoas de 60 a 74 anos que não estejam em instituições de longa permanência (44.830.716 doses);
Fase 3: pessoas com comorbidades (26.590.034 doses);
Fase 4: professores (nível básico ao superior), forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional (7.012.572 doses).

No plano apresentado pelo governo são consideradas como “garantidas” 300 milhões de doses de vacinas. Destas, 180 milhões viriam do acordo com a Oxford e a AstraZeneca; 42 milhões pelo Covax, iniciativa da OMS (Organização Mundial da Saúde); e 70 milhões da Pfizer, que estão em negociação.

O governo não lista a Coronavac, vacina desenvolvida pela parceria entre a chinesa Sinovac e o Instituto Butantã que tem distribuição divulgada pelo governo paulista de João Doria (PSDB), rival político do presidente Jair Bolsonaro.

O plano afirma, no entanto, que haverá “crédito extraordinário para aquisição de toda e qualquer vacina que adquira registro de forma emergencial ou regular que apresente eficácia e segurança”. O governo anunciou medida provisória de R$ 20 bilhões para comprar e centralizar a distribuição de vacinas.

O lançamento oficial do Plano Nacional de Operacionalização da Vacina contra a Covid-19, segundo o ministério, será feito nesta quarta-feira (16), às 10h, no Palácio do Planalto, e deverá contar com a presença do presidente Jair Bolsonaro, do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e do secretário de Vigilância em Saúde da pasta, Arnaldo Medeiros.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Saúde

Flexibilizado o funcionamento do comércio, praias e parques em áreas com bandeira preta e vermelha no RS
RS e SC dão início a PPPs no sistema prisional
https://www.osul.com.br/paises-ricos-consomem-estoques-de-vacina-contra-covid-19/ Países ricos consomem estoques de vacina contra Covid-19 2020-12-15
Deixe seu comentário
Pode te interessar