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Saúde Pandemia de covid tirou até 2 anos de vida, a maior redução desde a 2ª Guerra Mundial

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Idade mediana é de apenas 26 anos em Roraima e chega a 38 no Rio Grande do Sul. (Foto: Freepik)

A pandemia reduziu a expectativa de vida em 2020, a maior quantidade de meses desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford publicado nesta segunda-feira (27). A maior redução foi entre homens americanos, com uma queda de mais de dois anos.

A expectativa de vida caiu mais de seis meses em comparação com 2019 em 22 dos 29 países analisados no estudo, que abrange Europa, Estados Unidos e Chile. Houve reduções na expectativa de vida em 27 dos 29 países em geral.

A universidade disse que a maioria das reduções na expectativa de vida em diferentes países pode estar ligada às mortes confirmadas causadas pela covid-19. Houve quase 5 milhões de óbitos provocados pelo novo coronavírus até agora, mostra uma contagem da Reuters.

“O fato de nossos resultados destacarem um impacto tão grande que é diretamente atribuível à covid-19 mostra o quão devastador foi um choque para muitos países”, disse Ridhi Kashyap, co-autora principal do artigo, publicado no International Journal of Epidemiology.

Houve quedas maiores na expectativa de vida dos homens do que das mulheres na maioria dos países, com o maior declínio nos homens americanos, que viram a expectativa de vida cair 2,2 anos em relação a 2019.

No geral, os homens perderam mais de um ano em 15 países, em comparação com as mulheres em 11 países. Isso eliminou o progresso na mortalidade que havia sido feito nos 5/6 anos anteriores.

Nos Estados Unidos, o aumento da mortalidade ocorreu principalmente entre pessoas em idade produtiva e menores de 60 anos, enquanto na Europa, as mortes entre pessoas com mais de 60 anos contribuíram de forma mais significativa para o aumento da mortalidade.

Kashyap apelou a mais países, incluindo nações de baixa e média renda, para disponibilizar dados de mortalidade para estudos futuros.

“Pedimos urgentemente a publicação e disponibilidade de mais dados desagregados para melhor compreender os impactos da pandemia globalmente”, disse ela.

Vacina Clover

Os estudos de fase 3 da vacina Clover, da fabricante chinesa Sichuan Clover Biopharmaceutical, mostraram 100% de eficácia contra casos graves e hospitalização para qualquer cepa circulante do novo coronavírus. A eficácia contra casos leves e moderados foi de 84% — sendo de 79% para delta e 92% para gama, as variantes que circulam no Brasil.

A pesquisa, que começou em março passado, foi realizada com 30 mil voluntários em cinco países, em quatro continentes, incluindo o Brasil. Os resultados já foram enviados à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e uma reunião deve ocorrer nos próximos dias.

A coordenadora dos testes no Brasil, Sue Ann Costa Clemens, ressalta que além da alta eficácia o destaque da nova vacina é atuar contra as variantes que mais preocupam.

“Isso é importante porque, no geral, as vacinas foram desenvolvidas para mostrar eficácia contra a cepa original. Todos os casos positivos que surgiram ao longo do estudo foram sequenciados e não foi detectado nenhum da cepa original, em nenhum país. Isso mostra que essa ela foi substituída a nível mundial em apenas um ano”, afirma Clemens, que é chefe do comitê científico da Fundação Bill e Melinda Gates, docente de Oxford, diretora do primeiro mestrado em vacinologia do mundo, na Universidade de Siena, e ganhadora do Prêmio Faz Diferença.

Dos casos positivos, 38% foram provocados pela variante delta, 25% pela MU, 9% pela gama e 8% pela beta, entre outros.

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