Quarta-feira, 18 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de novembro de 2015
Se derruba abruptamente um objeto ou esbarra o corpo com força em algo, Paolla Oliveira não fica irritada. Ri, sem vergonha alguma. Ela está acostumada. É uma mulher assumidamente estabanada — com marcas roxas (e inexplicáveis) espalhadas pela pele —, apesar de não saber bem o porquê.
“Não sou alta nem muito larga… Deve ser muita energia que escapole de mim”, palpita a mulher de 33 anos, que derrama um copo d’água sobre o colo. “Sou muito ativa. Os pequenos desastres vêm disso. Tenho vontade de falar mais do que falo, fazer mais do que faço. Quando era adolescente, dizia: ‘Quero viver mais!’. Sabe quando você não cabe em si?”, comenta a atriz.
A agitação juvenil foi amainada. Mas ainda existe. Embora saiba que o mundo é amplo demais para ser abraçado com apenas dois braços, Paolla mantém o hábito de imaginar futuros improváveis. A vida ensinou que, sim, é saudável sonhar. “Quero ter sempre mais degraus para subir”. Hoje, quando olha para baixo, custa a acreditar nos andares — e na altura — que alcançou. Artista conhecida em todo País, a beldade de madeixas fartas jamais se imaginou no posto que ocupa.
Os motivos para festejar são claros. No ar como a antagonista Melissa de “Além do Tempo” — trama que elevou a faixa das 18h a uma das maiores audiências da TV —, a atriz completa, neste ano, uma década na Globo. A estreia aconteceu em “Belíssima” (2005), no papel da ambiciosa modelo Giovana. Autor da novela e atual diretor de dramaturgia da emissora, Silvio de Abreu se envaidece por ter revelado o talento — exibido, pela primeira vez, em um teste ao lado de outras cem novatas.
Com o crescimento da fama, os boatos aumentaram na mesma proporção que o assédio. Rumores sobre os bastidores da separação com o ator Joaquim Lopes — com quem foi casada durante cinco anos — pipocaram aos montes em sites e colunas sociais, em fevereiro. Desde então, a vida amorosa da atriz é um manancial de especulações. Há quem diga que João Baldasserini, colega da artista na minissérie “Felizes Para Sempre?” (2015), tenha sido o pivô da solteirice. Recentemente, ela foi apontada como affair de Rogério Gomes, diretor de “Além do Tempo”.
Sobre família, ela revela que, sim, quer ser mãe. “O desejo existe. Só não há datas! Não me pressiono. Com tantas revoluções médicas, ganhamos liberdade para ser mais donas do tempo. Mas levo jeito para a coisa. Tenho três afilhados!”, revela. (AG)