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Mundo Papa Francisco se reuniu com oito vítimas de abusos do clero na Irlanda e pediu perdão durante a celebração do Angelus

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O Angelus no santuário mariano de Knock reuniu cerca de 50 mil fiéis, que aplaudiram as palavras do papa Francisco sobre pedofilia. (Foto: Divulgação Vaticano)

Após ter se encontrado com oito vítimas de pedofilia em Dublin, na Irlanda, o papa Francisco “implorou” perdão pelos casos de abuso sexual na Igreja Católica, durante a celebração do Angelus no Santuário de Knock, neste domingo.

O tema da pedofilia tem dominado a primeira visita oficial do Pontífice argentino à Irlanda, realizada por ocasião do Encontro Mundial das Famílias. “Nenhum de nós pode não se comover com as histórias dos menores que sofreram abusos, que tiveram sua inocência roubada ou que foram afastados de suas mães, abandonados a dolorosas recordações”, disse o pontífice.

Segundo o Papa, essa “praga” desafia a comunidade católica a ser “determinada” na busca por “verdade e justiça”. “Imploro pelo perdão do Senhor por esses pecados, pelo escândalo e pela traição advertidos por todos na família de Deus”, acrescentou.

O Angelus no santuário mariano de Knock reuniu cerca de 50 mil fiéis, que aplaudiram as palavras de Francisco sobre pedofilia.

“No sábado, o papa se encontrou com oito vítimas de abusos por parte do clero, de religiosos e institucionais”, informou o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.

Em comunicado da Coalizão das Famílias, Mães e Filhos da Irlanda, duas pessoas deste grupo que participaram do encontro explicaram que Francisco condenou a corrupção e os acobertamentos e os qualificou de “caca”, e que o intérprete traduziu como “aquilo que se faz no banheiro” para usar um eufemismo.

Entre eles estiveram Marie Collins, que fez parte da Pontifícia Comissão para a Proteção de Menores criada pelo papa e que a deixou em protesto, por considerar que suas atividades estavam sendo obstaculizadas. Para ela, o pronunciamento de Francisco sobre pedofilia não apresentou “nada de novo” e foi “decepcionante”.

Outra vítima que esteve na reunião, Paul Jude Redmond nascido no Lar de Castlepollard e adotado aos 17 dias, pediu ao papa que diga às freiras que dirigiam estes lugares “que aceitem suas responsabilidades pelo horror que ocorreu durante gerações” e que paguem os custos das investigações.

“O papa se desculpou com todos nós pelo que aconteceu nos lares”, afirmou Redmond, em nota.

O papa Francisco também recebeu uma cópia do livro de Redmond, “The Adoption Machine”, que contém detalhes das milhares de mortes e horrores dos lares. “O papa ficou realmente comovido ao informar-se dos 6 mil bebês que morreram e dos 3 mil bebês desaparecidos e dos testes com vacinas. Levou as mãos à cabeça em estado de choque”, asseguraram as vítimas que estiveram no encontro.

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