Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 3 de outubro de 2018
Pesquisa Datafolha divulgada na terça-feira (2) para presidente da República também avaliou o “grau de importância de alguns aspectos na decisão do voto”. O horário eleitoral na TV e no rádio é apontado como “muito importante” por 33% dos eleitores, mas 40% deles afirmaram que ele não tem nenhuma importância, segundo a pesquisa. Conversas com familiares, amigos ou colegas foram apontadas como “muito importantes” por 59%.
A pesquisa foi feita em 2 de outubro com 3.240 eleitores com 16 anos ou mais em 225 municípios brasileiros.
Segundo o Datafolha, o horário eleitoral foi o item considerado como importante pelo menor percentual de eleitores em uma lista que inclui a “conversa com familiares, amigos e colegas”, “as propostas de seu candidato” e as “notícias na TV, no rádio e nas redes sociais”.
Veja abaixo cada item pesquisado pelo Datafolha:
Conversas com familiares, amigos ou colegas
Muita importância: 59%;
Um pouco de importância: 20%;
Nenhuma importância: 20%;
Não sabe: 1%.
Financiamento
O financiamento coletivo, também chamado de “vaquinha”, arrecadou R$ 11.359.919,32 a candidatos nestas eleições. Por enquanto, 1.490 candidatos declararam à Justiça Eleitoral ter recebido recursos dessa forma. Dentre eles, 10 dos 13 presidenciáveis informaram ter recebido R$ 2.263.454,13 por “vaquinha” eleitoral. Os dados são do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A arrecadação de recursos pela “vaquinha” está permitida desde 15 de maio deste ano, ainda no período pré-eleitoral. Segundo o TSE, por enquanto, 25 empresas de financiamento coletivo, habilitadas pelo órgão, coletaram o dinheiro a candidatos. O montante só foi liberado aos candidatos após a apresentação do registro de candidatura à Justiça Eleitoral, feita até 15 de agosto.
As regras para o financiamento coletivo foram definidas pelo TSE em fevereiro deste ano. Na época, a resolução do TSE estabeleceu o limite de R$ 1.064,10 por doador pela modalidade “vaquinha”. As doações acima desse valor devem ser feitas sem a “intermediação de terceiros”. As doações eleitorais por empresas foram proibidas em setembro de 2015.
Por enquanto, o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) foi o que mais recebeu dinheiro por financiamento coletivo. Bolsonaro conseguiu R$ 1,1 milhão, segundo os dados do TSE. O ex-presidente Lula, que teve a candidatura indeferida, aparece em 2º lugar, com R$ 598,1 mil arrecadados.
A candidatura de Fernando Haddad (PT), que substitui Lula na chapa, afirma que está “fazendo a tramitação junto ao TSE” para o dinheiro ser transferido para a campanha de Haddad. A assessoria diz também que a “vaquinha” de Haddad entrou no ar em 18 de setembro. A arrecadação do financiamento coletivo de Haddad, porém, ainda não foi informada ao TSE.
Além de Haddad, apenas os candidatos a presidente Eymael (DC) e Henrique Meirelles (MDB) não declararam ao TSE, por enquanto, ter recebido dinheiro por financiamento coletivo.