Terça-feira, 17 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
19°
Showers in the Vicinity

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Esporte Para a seleção brasileira de futebol, o Ano-Novo começa em um clima de incerteza

Compartilhe esta notícia:

CBF recebeu ofício de nove clubes da Série A solicitando a pausa do Brasileirão durante a Copa América. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Para a seleção brasileira de futebol, o Ano-Novo começa num clima de incerteza. Considerando as confusões engendradas pelos cartolas, nem a própria CBF arrisca dizer o que será de 2024. Muito menos quem comandará nossos talentosos jogadores rumo à Copa de 2026, que pela primeira vez será disputada em três sedes (Estados Unidos, Canadá e México).

Em meio a um jejum de títulos que dura mais de duas décadas — a última taça foi erguida em 2002, por Cafu, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho e companhia —, a torcida brasileira ficou empolgada quando a CBF informou ter firmado um acordo verbal com o italiano Carlo Ancelotti, técnico do estrelado Real Madrid, para que ele assumisse a seleção a partir da Copa América, em 2024. Na semana passada, porém, Ancelotti informou ter renovado contrato com o clube espanhol até junho de 2026.

A frustração não surpreende. Sempre que questionado sobre o assunto, Ancelotti driblava os repórteres dizendo que eram apenas rumores. O fiador de sua vinda era o ex-presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Rio. Os magistrados consideraram nulo o Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado entre CBF e Ministério Público que permitiu sua eleição. Rodrigues sempre disse que o acordo estava encaminhado. Sem contar com ele no comando, Ancelotti tomou a decisão previsível e ficou onde estava.

Certo mesmo é que a seleção tem hoje apenas um técnico interino, Fernando Diniz. Celebrado nos meios esportivos, Diniz faz um trabalho notável no Fluminense, que conquistou a Taça Libertadores da América e perdeu a final do Mundial de Clubes para o Manchester City. Mas não tem colhido bons resultados na seleção. Nas eliminatórias da Copa do Mundo, vem de um empate com a Venezuela e de derrotas seguidas para Uruguai, Colômbia e Argentina. Na classificação geral, o Brasil amarga um inusitado sexto lugar. Nada que ameace o passaporte para 2026, mas não se pode dar chance ao azar.

Ainda que no final tenha sido frustrada, a procura pelo vitorioso Ancelotti teve o mérito de abrir o leque para estrangeiros no comando da seleção, que não deveria ser monopólio dos brasileiros. Aqui ou no exterior, não faltam profissionais gabaritados para a missão de liderar a única seleção pentacampeã. O Mundial se aproxima, e a preparação precisa começar logo. Seria bom que a CBF, mesmo em período de turbulência, deixasse de lado apostas incertas e definisse logo quem será o técnico. Improviso, despreparo e hesitação só tornarão mais difícil o sonho do hexa.

tags: Você Viu?

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Esporte

Apesar de ser apelidado de “colesterol bom”, o HDL foi associado a um aumento de risco de até 42% para demência em idosos
Xiaomi lança carro elétrico para competir com a Tesla
https://www.osul.com.br/para-a-selecao-brasileira-de-futebol-o-ano-novo-comeca-em-um-clima-de-incerteza/ Para a seleção brasileira de futebol, o Ano-Novo começa em um clima de incerteza 2024-01-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar