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Brasil Para Carlos Bolsonaro, o Congresso é lento e faz chantagem

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(Foto: Agência Brasil)

Fabricante de crises, Carlos Bolsonaro, o Carluxo, voltou suas baterias novamente contra o Congresso. Endossou no Twitter um post que acusa o Legislativo de embromar seis meses para aprovar na comissão sobre Previdência uma versão “desidratada” da reforma.

O autor da postagem revela o desejo de que comecem a andar o pacote anticrime de Sérgio Moro e a reforma tributária – “a do (Paulo) Guedes, não a do (Rodrigo) Maia”. Além de avalizar a análise cáustica, o filho número dois do presidente anotou: “Lamento, mas espere sentado, amigo!”

O ataque de Carluxo chega em um instante em que seu pai rouba a cena em Brasília como lobista das forças policiais. Alheio ao risco de desidratação, Jair Bolsonaro insiste em empurrar para dentro da reforma regras especialíssimas de aposentadoria para sua corporação predileta. “Algumas questões serão corrigidas com toda certeza junto ao plenário”, disse Bolsonaro na sexta-feira (05).

Na contramão de Carluxo, seu desafeto Rodrigo Maia empilhou no Twitter três posts. Em um, informou que se reunirá com líderes partidários para azeitar a aprovação da reforma em plenário. “O Brasil não pode esperar”, escreveu. Em outro, anunciou para a próxima semana a instalação de comissão sobre a reforma tributária. Em um terceiro, disse ter combinado com o ministro Sérgio Moro (Justiça) que o pacote anticrime vai a debate em agosto.

Em um instante em que a conjuntura pede serenidade, não há tipo mais perigoso do que um caçador de encrencas como Carluxo. Ele é capaz de emitir fagulhas que podem derrubar ministros ou aumentar a coleção de desafetos arrumar inimigos.

General Heleno

O ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, minimizou na sexta-feira críticas feitas por Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, ao órgão responsável pela segurança do chefe do Executivo, dizendo que o presidente jamais colocou em dúvida a eficiência do trabalho. Questionado como recebia as críticas do filho do presidente, Heleno respondeu: “Não recebo. Eu tenho subordinação direta ao presidente.”

“Ele foi muito claro em dizer ‘tenho absoluta confiança no GSI’. Essa é a manifestação que eu escuto, e que tenho certeza que é o que ele pensa”, acrescentou Heleno, citando declaração feita por Bolsonaro mais cedo de que se sente “muito seguro e tranquilo” com o GSI.

Carlos Bolsonaro, que é vereador no Rio de Janeiro, disse no Twitter que não andava com seguranças do GSI porque, embora acredite que a grande maioria dos membros do órgão seja de homens de bem, eles estão subordinados “a algo que eu não acredito”.

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