Quarta-feira, 16 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 13 de setembro de 2015
No esforço de conter o maior fluxo de refugiados na Europa desde os anos 1940, governos de diversos países têm adotado medidas denunciadas por entidades de direitos humanos como violações que lembram práticas adotadas na Segunda Guerra Mundial. Braceletes de identificação, vagões especiais para refugiados, camburões, grades, arame farpado e a violência fazem parte do trajeto de milhares de pessoas fugindo de conflitos em seus países.
Na Sérvia, apesar da existência de um sistema de transporte público entre a região de fronteira e cidades na Hungria, as autoridades optaram por suspender os serviços. No seu lugar, abriram uma linha de ferro desativada para permitir que os refugiados possam chegar à Hungria caminhando. Quem chega ao outro lado da fronteira se depara com uma estrutura repressiva. Com luvas, máscaras sanitárias, capacetes e escudos, os policiais húngaros fazem um cordão para impedir a passagem dos refugiados. A partir de Budapeste, milhares pegaram trens em direção à Áustria e à Alemanha. Mas, ali também, as medidas constrangem os defensores de direitos humanos. Apesar de todos comprarem passagens, o embarque é separado.
Naufrágio
Ao menos 34 pessoas morreram nesse domingo na costa da Grécia após novo naufrágio. O barco transportava mais de cem pessoas, incluindo crianças, quando afundou na ilha de Farmakonisi. É o terceiro naufrágio com mortos durante o fim de semana na região.