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Brasil Para frear os votos em Bolsonaro, a campanha de Fernando Haddad quer incluir depoimentos de personalidades de fora do PT na propaganda eleitoral

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Derrota em 2016 reduziu espaço do ex-prefeito de SP, que virou plano B após recusa de Jaques Wagner. (Foto: Sérgio Silva/PT)

Aliados do candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, fazem as contas sobre as probabilidades de uma onda antipetista favorecer de tal maneira o candidato Jair Bolsonaro (PSL) que propicie uma vitória no primeiro turno ou uma largada no segundo turno em posição de desvantagem.

Obviamente, ponderam os petistas, este seria um cenário mais fatalista, mas não pode ser desconsiderado. Para conter a onda Bolsonaro, a campanha de Haddad considera necessário fazer mudanças urgentes na propaganda eleitoral, por exemplo, para sensibilizar o eleitor que tem resistência em votar no PT.

Uma das ideias aventadas é começar a coletar depoimentos de pessoas que ocupam posição de destaque em várias áreas, como no mercado financeiro e setor empresarial. Seriam figuras não identificadas com o PT, mas que tiveram boas relações com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em seus dois mandatos.

O ex-presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, é um destes perfis, mas o PT sabe que dificilmente pessoas do mercado vão se expor neste momento tão delicado do País. Outro nome lembrado é o de Luiz Fernando Furlan, ex-presidente da Sadia, hoje no conselho administrativo da BRF, e que foi ministro de Indústria e Comércio de Lula. Um perfil semelhante também citado é Miguel Jorge, que passou pela Volkswagen do Brasil e Grupo Santander e foi ministro do petista.

Pacto

A ampliação do discurso de Haddad para além do PT já está sendo feita, avaliam coordenadores da campanha. O candidato fez as primeiras sinalizações sobre composições no segundo turno, tem associado Bolsonaro ao “obscurantismo” e feito apelos por um pacto democrático, em que cabem de Ciro Gomes (PDT) ao PSDB.

Haddad também busca claramente a ponte com o mercado ao modular seu discurso. Colaboradores mais próximos do ex-prefeito asseguram que um dos critérios que ele seguirá para escolher o ministro da Fazenda, se eleito, é que não poderá ser um nome militante ou quadro do PT.

Ontem, em entrevista à imprensa, Haddad afirmou que, se eleito, não dará indulto a Lula. “Não ao indulto”, respondeu. Ele voltou a desautorizar o governador de Minas, Fernando Pimentel, que afirmou ser esta a primeira medida que seu correligionário tomará se chegar à Presidência.

“Pimentel está concorrendo ao governo de Minas Gerais. Ele não tem prerrogativa de indulto. Eu nunca conversei com ninguém do PT sobre isso. A única pessoa que eu conversei sobre isso foi com o Lula porque parte da imprensa começou a perguntar para todos os candidatos quais dariam ou não indulto. Isso chegou ao conhecimento de Lula pelos jornais.”

De acordo com Haddad, o ex-presidente não vai abrir mão de provar sua inocência em tribunais superiores e cortes internacionais: “Lula está trabalhando a declaração de inocência dele, tanto nos tribunais superiores quanto nos fóruns internacionais. Ele não vai abrir mão da defesa da sua inocência”.

O candidato também foi questionado por fazer campanha com políticos do MDB e PP que foram favoráveis ao impeachment da então presidenta Dilma Rousseff (2011-2016). Conforme Haddad, eles reconheceram o erro e devem ser “perdoados”.

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