Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 31 de maio de 2021
O ministro da Economia, Paulo Guedes, ressaltou que o governo e o mercado estão revendo as projeções de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2021. “A economia brasileira está de novo em uma rota surpreendente. Está dando indicações de que pode crescer bem acima dos 3,4% este ano. As revisões do mercado para crescimento estão acima de 4% e há quem preveja 5%”, afirmou, durante o Fórum de Investimentos Brasil 2021 (BIF), um evento internacional sobre atração de investimentos estrangeiros para o Brasil, organizado pela Apex-Brasil, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e governo federal.
Esta é a primeira vez que o evento é realizado de forma virtual por causa da pandemia de coronavírus.
O ministro disse ainda que organismos internacionais erraram em previsões de crescimento do Brasil em 2020 e “parece” que se equivocarão de novo em 2021″.
Nesta terça-feira, 1º de junho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) vai divulgar o resultado do PIB do primeiro trimestre.
Déficit primário
Guedes disse também que o governo está revendo sua projeção de déficit primário neste ano de 3,5% para abaixo de 3% do Produto Interno Bruto (PIB). No evento com investidores internacionais, ele alegou que os gastos extraordinários estão sendo “gradualmente removidos” e o País está voltando à “trajetória de controle e responsabilidade nas contas públicas”.
“Não faltarão recursos para importação de vacina e produção local de imunizantes. Teremos produção própria de vacinas e aceleramos a importação do exterior”, completou Guedes.
Ambiente de negócios
O ministro da Economia enfatizou a potenciais investidores internacionais que uma medida provisória (MP) deve melhorar o ambiente de negócios no Brasil. “Vamos aprovar nos próximos dias MP que melhora o ambiente de negócios. Devemos melhorar de 30 a 40 posições no ranking mundial de ambiente de negócios”, disse.
Há dois meses, o governo federal editou a MP, apontada como um marco para consolidar mudanças no País, com forte impacto na facilidade de se fazer negócios no Brasil e no ranking Doing Business. Durante o lançamento da MP, o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia (Sepec/ME), Carlos Da Costa, havia previsto avanço em 20 posições nesse ranking do Banco Mundial. O Brasil ocupa atualmente o 124º lugar e o objetivo de médio prazo do Ministério da Economia é chegar ao Top 50 do ranking.