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Política Para o presidente da Câmara dos Deputados, o ministro da Educação é um “desastre”. Ele também disse que as reformas dependem do governo

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Maia afirmou que Weintraub atrapalha o futuro das novas gerações com discurso ideológico e ineficiência.

Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados
Maia afirmou que Weintraub atrapalha o futuro das novas gerações com discurso ideológico e ineficiência. (Foto: J. Batista/Câmara dos Deputados)

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta quinta-feira (30) que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, é um “desastre” e que ele “brinca com o futuro de milhões de crianças do Brasil”. Disse ainda que as reformas administrativa e tributária têm a mesma importância e dependem do governo. Maia concedeu coletiva após participar de evento em São Paulo.

Segundo ele, Weintraub atrapalha o futuro das novas gerações e compromete a administração da educação no País com um discurso ideológico e ineficiência.

“Ele está comprometendo o futuro das novas gerações, e a cada ano que se perde com ineficiência e com o discurso ideológico de péssima qualidade, prejudica os anos seguintes da nossa sociedade. Mas quem nomeia e quem demite é o presidente”, criticou.

Falhas na verificação das provas do último Enem envolveram o ministro em mais uma crise. Após comemorar o que seria o melhor Enem de todos os tempos, Weintraub confirmou que milhares de notas haviam sido divulgadas com erros. Segundo o governo, 5.974 participantes do exame receberam notas erradas, o que levou a questionamentos na justiça.

Rodrigo Maia também criticou o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, mas disse que são casos distintos. Segundo o presidente, Salles é um quadro de qualidade que precisa retomar o diálogo com os setores do meio ambiente.

Maia aguarda governo para que reformas tenham tramitação rápida

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, também afirmou nesta quinta-feira (30) que aguarda diligências do Poder Executivo Federal para que as reformas tributária e administrativa tramitem com mais rapidez no Congresso Nacional. Ele avalia que ambas têm a mesma importância daquela promovida no âmbito da Previdência, promulgada em novembro.

“Eu não tenho como avançar na reforma administrativa sem que o governo encaminhe sua proposta. Nós vamos tentar convencer o Supremo [Tribunal Federal] de que ele deve participar, em conjunto conosco, da reforma administrativa do sistema público, seja dos três Poderes, mas a gente precisa que isso fique claro, porque depois alguém pode entrar com uma ação no Supremo, dizendo que a parte do Judiciário é inconstitucional. Então, por que é que a gente ainda não conseguiu avançar no administrativo? Porque há essa compreensão, há um texto do governo a se enviar e a gente está esperando”, argumentou, no evento Agenda econômica e as reformas de 2020, organizado pelo CLP (Centro de Liderança Pública), em São Paulo.

A gente precisa compreender de que forma o governo vai organizar a administração pública da União, para que possa organizar a dos servidores da Câmara. Nós vamos fazer a nossa em conjunto”, emendou Maia, que declarou que foi reeleito justamente por ter sido visto como um parlamentar capaz de garantir a aprovação da reforma da Previdência.

Para Maia, os estremecimentos que abalaram a relação com o presidente Jair Bolsonaro já foram resolvidos. Ele acrescentou, ainda, que as eleições municipais não deverão atrapalhar os planos do governo. A previsão que apresentou é a de que uma minoria de deputados federais deve fazer campanha para angariar votos, de modo que a votação das principais matérias no Congresso Nacional será minimamente afetada.

Também presente no evento, o ministro da Economia, Paulo Guedes, evitou definir datas para as votações dos textos no Legislativo.

“O processamento político é do Congresso”, disse, classificando o empenho de Maia e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, como “brilhante”.

Segundo Guedes, um dos momentos mais propícios para que a tramitação fosse finalizada ocorreu no ano passado, em meados de junho. Ele reconheceu que, muitas vezes, o ritmo depende do sucesso do Executivo em negociar votos com parlamentares mediante a liberação de emendas.

“Nós vamos encaminhar tudo. Esse é o compromisso”, completou o ministro.

Privatização

No evento, o ministro Paulo Guedes também reiterou seu posicionamento quanto à privatização. “Quando me perguntam, quantas estatais você quer vender? Todas. Em quanto tempo você chega? Não sei, mas tem que correr nessa direção”, declarou.

A colocação ganha especial força nesta quinta-feira, quando o presidente Jair Bolsonaro anunciou que o PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) passa a ser de responsabilidade do Ministério da Economia, saindo da Casa Civil.

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