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Brasil Para os economistas, a capacidade ociosa da indústria brasileira e a ausência de pressões para o aumento de tarifas indica um cenário de não crescimento da inflação brasileira no ano que vem

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Cadastramento não é obrigatório, mas cliente que criar uma chave de identificação. (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)

A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial em 2019 subiu pela sétima semana consecutiva, de 3,86% para 3,98%, segundo o Relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado nesta segunda-feira. Para 2020, o ponto-médio das expectativas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) manteve-se em 3,60%.

Entre os economistas que mais acertam as previsões, os chamados Top 5, de médio prazo, a mediana para a inflação oficial também teve alta expressiva, de 3,95% para 4,13%, em 2019 e permaneceu em 3,50% para 2020. Para os  próximos 12 meses, a pesquisa indicou recuou, de 3,89% para 3,84%.

Na última sexta-feira (20), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial, ficou em 1,05% em dezembro, maior inflação mensal desde o 1,11% de junho de 2018 e acima da mediana das estimativas de 32 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,95%. O indicador encerrou 2019
com um alta acumulada de 3,91%.

A meta de inflação a ser perseguida pelo BC é de 4,25% em 2019, 4% em 2020, 3,75% em 2021 e 3,50% para 2022, sempre com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

PIB

O Banco Central (BC) revisou para cima a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro este ano, de 0,9% para 1,2%. Para 2020, a estimativa de crescimento da economia também foi revista para 2,2%, ante 1,8% da projeção anterior, informou o BC nesta quinta-feira em seu ‘Relatório Trimestral de Inflação’.

O crescimento de 0,6% da economia no terceiro trimestre, acima das expectativas, contribuiu para a revisão do Banco Central. A sinalização já havia sido dada na ata do Comitê de Política Monetária (Copom), na terça-feira, quando o BC também projetou “alguma aceleração” para o último trimestre do ano.

Segundo o relatório, a economia deve crescer sob o impulso das liberações de recursos do FGTS e do PIS-PASEP, que teve seus saques via Caixa Econômica Federal antecipados pelo governo para estimular o consumo na reta final do ano.

Ainda assim, a autoridade monetária voltou a afirmar que “a economia segue operando com alto nível de ociosidade dos fatores de produção, refletido nos baixos índices das medidas tradicionais de utilização da capacidade da indústria e, principalmente, na taxa de desemprego”.

O aumento da projeção do BC coloca o ritmo de retomada da economia brasileira próximo ao que se viu em 2018, quando o PIB cresceu 1,3%, segundo dados revisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A previsão do BC também vem em linha com a atual mediana das expectativas do mercado financeiro. A última edição do Boletim Focus, pesquisa feita pelo próprio BC com analistas dos bancos, estima que a economia brasileira vai crescer 1,12% em 2019, e 2,25% em 2020.

Para o ano que vem, a projeção de 2,2% de alta do PIB está condicionada ao que Banco Central chama de “cenário de continuidade das reformas e ajustes necessários na economia brasileira”, pressuposto que vem sendo seguidamente reiterado nas comunicações do Banco Central.

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