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Geral Para reduzir preços e ampliar oferta, o governo libera venda de pacotes de seguros personalizados

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Seguradoras poderão vender apólices parciais ou "combos". (Foto: Reprodução)

A Superintendência de Seguros Privados (Susep), ligada ao Ministério da Economia, aprovou uma flexibilização das regras para o setor. Com a mudança, será permitida a contratação de pacotes personalizados de seguros no Brasil.

As novas regras passam a valer no início de março e permitem que o cliente – pessoa física ou empresa – busque um serviço que atenda às suas necessidades específicas. De acordo com o órgão, os contratos também serão mais simples, facilitando o entendimento do consumidor.

Até o momento, as regras abrangem apenas os chamados “seguros de danos”, como automóveis, imóveis, computadores, smartphones, seguro fiança, patrimonial, rural e seguro cibernético, entre outros.

A expectativa da Susep é que, em um segundo momento, os seguros de pessoas (morte e invalidez, por exemplo) também sofram alterações.

Com as alterações implementadas, os clientes poderão contratar, por exemplo, um seguro de automóvel com as características que desejar, podendo ser parcial (protegendo apenas contra roubo e furto, por exemplo) ou por um período definido (somente durante os dias úteis), o que possibilitará um preço mais baixo.

“Como a Susep está retirando algumas restrições, possibilitando uma flexibilidade maior na elaboração dos produtos que não cubram integralmente algum bem – como a cobertura parcial de automóveis –, isso tende a baratear. Vamos ter produtos com escopos diferentes, então, teremos preços diferentes”, disse a coordenadora-geral de Regulação de Seguros Massificados, Pessoas e Previdência, Mariana Arozo.

Combo de seguros

Além da compra de seguros parciais, também será possível incluir, na mesma apólice, seguros diferentes – como de automóvel e da casa própria, por exemplo.

Com a pandemia do novo coronavírus, os clientes poderão combinar as garantias de um seguro residencial às necessidades do trabalho remoto, como a de um seguro cibernético (proteção de dados), acrescentou a Susep.

Antes da mudança:

– Excesso de regulamentação

– Produtos padronizados pela Susep

– Contratos de difícil compreensão

– Dificuldade de combinação de coberturas

– Pouco espaço para diversificação de produtos

– Baixo uso de seguros pela população, apesar das necessidades

Depois da mudança:

– Simplificação da regulamentação: menos normas e mais foco em liberdade de negociação

– Fim de produtos padronizados: mais liberdade para inovação das empresas

– Contratos mais claros e simples

– Liberdade para combinação de coberturas de acordo com as necessidades dos clientes

– Liberdade de oferta, mais concorrência, inovação, produtos mais baratos

– Mais oportunidades de acesso ao seguro em diversos níveis, de acordo com as necessidades

De acordo com Mariana Arozo, a internet é um canal muito importante que tende a impulsionar o mercado de seguros. “Já é permitida (a contratação pela internet), existe um normativo especifico sobre uso de meios remotos. Pode ser contratado por aplicativo, fazendo seu cadastro no site da seguradora”, declarou.

Crescimento do setor de seguros

Segundo a Susep, os seguros de danos somaram R$ 78,9 bilhões no final de 2020. O valor, equivalente a 1,1% do Produto Interno Bruto (PIB), se refere às prestações pagas pelos consumidores — os chamados “prêmios”, no jargão técnico.

Segundo Igor Lourenço, diretor-técnico do órgão, as novas regras permitirão um “significativo aumento” do mercado de seguros no Brasil nos próximos anos, que “ainda é muito pequeno comparado a economias desenvolvidas e emergentes”.

Dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), citados pela Susep, mostram que os prêmios pagos somaram 1,4% do PIB na Colômbia, 1,5% no Chile e 3,6% na Argentina. Em países mais desenvolvidos, como França, EUA e Holanda, os números são respectivamente 4,6%, 6,6% e 7,8% do PIB, acrescentou a Susep.

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