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Brasil Passageira é presa em aeroporto brasileiro com 60 canetas emagrecedoras de medicamento ainda em fase de estudos

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A Receita Federal não esclareceu como a mulher teria adquirido o produto.

Foto: Divulgação/Receita Federal
A Receita Federal não esclareceu como a mulher teria adquirido o produto. (Foto: Divulgação/Receita Federal)

Uma passageira brasileira de 31 anos, natural de Taúa, no Ceará, foi detida com 60 unidades de retatrutida e 30 unidades de Mounjaro – canetas emagrecedoras – presas ao seu corpo no Aeroporto de Salvador, na Bahia, na noite da última quarta-feira (4). A informação foi confirmada pela Receita Federal, que realizou a apreensão.

A retatrutida é uma molécula ainda em estudo clínico fase 3, e que, portanto, não está aprovada em nenhum país, de acordo com a farmacêutica Eli Lilly. “Trata-se de um medicamento experimental da Lilly que atua nos receptores de três hormônios, GLP-1, GIP e Glucagon, promovendo a redução de peso, controle da glicemia e redução dos índices de gordura no fígado”, disse. A Receita Federal não esclareceu como a mulher teria adquirido o produto.

Apesar dos resultados animadores, conforme a empresa, sua eficácia e segurança ainda estão sendo testadas e, portanto, o processo de aprovação regulatória junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou a agências de qualquer lugar do mundo, sequer foi iniciado. “Ou seja, ele ainda não foi aprovado em nenhum país e não pode ser comercializado.”

Conforme a Receita Federal, a retatrutida tem um maior potencial que o Mounjaro, uma vez que age em três hormônios diferentes, reduzindo o apetite e aumentando a queima de gordura.

“A passageira foi identificada por meio de trabalho integrado e informações compartilhadas pelas equipes da Receita Federal em todo território nacional. A equipe do Aeroporto Internacional de Fortaleza havia emitido um alerta”, disse.

A Receita Federal disse que lavrou o Termo de Retenção e encaminhou a passageira e os produtos para custódia da Polícia Federal, pelo flagrante de crime de contrabando. Como o nome dela não foi divulgado, a defesa não foi localizada.

Conforme a ocorrência, a passageira veio de um voo da companhia Air Europa, procedente de Madri, na Espanha, com origem em Bruxelas, na Bélgica, e tendo Fortaleza como destino final.

De acordo com a Receita Federal, as canetas têm valor de mercado estimado em R$ 400 mil, embora o valor de aquisição tenha sido de R$ 50 mil, conforme declaração feita pela passageira.

O Mounjaro, também da farmacêutica Eli Lilly, chegou recentemente às farmácias brasileiras e tem como princípio ativo a tizerpatida, tendo ação semelhante à de dois hormônios. Por aqui, o remédio foi aprovado pela Anvisa em setembro de 2023 para tratamento da diabetes tipo 2.

O uso pode ser feito por adultos, não recomendado para menores de 18 anos. A aprovação para utilização no tratamento da obesidade ainda está em análise por aqui – embora já seja indicado para essa finalidade em outros países.

A aplicação do Mounjaro é semanal e subcutânea, e a dose é progressiva. O tratamento com a tirzepatida deve começar na dosagem de 2,5 mg e passar pelas doses de 5 mg, 7,5 mg, 10 mg, 12,5 mg, até chegar a 15 mg. O uso do remédio deve ser feito com acompanhamento médico e também pode oferecer efeitos colaterais como hipoglicemia, náuseas e incômodos gastrointestinais.

(Com informações do O Estado de S.Paulo)

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