Quinta-feira, 05 de junho de 2025

Porto Alegre
Porto Alegre, BR
17°
Mostly Cloudy

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Política Passaporte de Carla Zambelli havia sido apreendido em 2023, mas logo foi liberado novamente pelo Supremo

Compartilhe esta notícia:

A retenção assinada pelo ministro Alexandre de Moraes em agosto daquele ano atendeu um pedido da Polícia Federal. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Apesar de condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) viajou para a Europa, sem restrições de deixar o País. Zambelli chegou a ter seu passaporte apreendido em 2023, mas posteriormente devolvido pelo STF.

A retenção assinada pelo ministro Alexandre de Moraes em agosto daquele ano atendeu um pedido da Polícia Federal (PF), que investigava a parlamentar pela invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mesmo motivo que levou a sua sentença.

O advogado de Zambelli, Daniel Bialski, confirmou que foi informado da viagem, e disse que ela deixou o País “para dar continuidade a um tratamento de saúde”. Posteriormente, em nota oficial, Bialski informou que deixou a defesa da deputada por “razões de foro íntimo”.

Zambelli saiu do País antes da conclusão do julgamento de todos os recursos contra sua condenação, que pode resultar em prisão e na perda do mandato parlamentar. A sentença foi motivada por seu envolvimento em invasões ao sistema do CNJ.

De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), Zambelli e o hacker Walter Delgatti foram responsáveis por elaborar e inserir diversos documentos falsos no sistema do CNJ. Entre eles, um mandado de prisão forjado contra o ministro Alexandre de Moraes, redigido como se tivesse sido assinado pelo próprio magistrado. O documento foi incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão, vinculado ao CNJ.

Logo após a condenação, ela deu uma entrevista coletiva em São Paulo, criticando a sentença. Esta foi sua última aparição pública no Brasil.

PGR

Nessa terça-feira (3), a PGR pediu ao Supremo a prisão preventiva de Zambelli, que deixou o Brasil após ser condenada pela Corte a dez anos de prisão. Agora caberá ao STF decidir sobre a prisão.

Zambelli afirmou, em entrevista à Rádio Auriverde, que deixou o Brasil. Segundo a parlamentar, sua saída do País ocorreu inicialmente para tratar um problema de saúde. No entanto ela também alegou estar sendo alvo de “perseguição judicial”, após ter sido condenada.

No pedido encaminhado ao STF, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que a imposição da prisão cautelar não representa uma antecipação da pena imposta a ela pela Primeira Turma, mas uma medida necessária para garantir a a aplicação da lei.

Gonet também pediu que o nome da parlamentar seja incluído na difusão vermelha da Interpol, além da suspensão do passaporte e comunicação aos países sobre a situação de Zambelli.

Investigadores que acompanham o caso trabalham com a hipótese de que ela deixou o País por uma rota terrestre que incluiu a cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, e a fronteira com a Argentina. Segundo apurações preliminares, Zambelli teria atravessado a divisa até a cidade de Puerto Iguazú, a apenas 16 quilômetros do centro de Foz do Iguaçu, antes de seguir rumo a Ezeiza, na província de Buenos Aires. De lá, embarcou com destino aos Estados Unidos. (Com informações do jornal O Globo)

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Política

Advogado abandona defesa de Carla Zambelli após deputada deixar o País
A deputada federal Carla Zambelli responde a inquéritos no Supremo e na Justiça Eleitoral; veja quais
https://www.osul.com.br/passaporte-de-carla-zambelli-havia-sido-apreendido-em-2023-mas-logo-foi-liberado-novamente-pelo-supremo/ Passaporte de Carla Zambelli havia sido apreendido em 2023, mas logo foi liberado novamente pelo Supremo 2025-06-03
Deixe seu comentário
Pode te interessar