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Política Paulinho da Força diz ter recebido mensagem de quem queria “tanto matar quanto salvar” Bolsonaro

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Quando disse que o perdão total ao ex-presidente não estaria sob análise, o deputado passou a receber pressões de todos os lados.

Foto: Ag. Câmara
Quando disse que o perdão total ao ex-presidente não estaria sob análise, o deputado passou a receber pressões de todos os lados. (Foto: Ag. Câmara)

O deputado Paulo Pereira da Silva (Solidariedade-SP), relator do projeto de anistia na Câmara, disse que tem recebido “muito apoio” nas ruas para a ideia da redução de penas aos condenados do 8 de Janeiro de 2023, incluindo nessa lista o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Mas nem sempre foi assim.

“Hoje mesmo uns pastores até me deram bênção, na porta de um restaurante da Vila Mariana, quando eu estava chegando. Eu não sei rezar e gostei muito daquele culto”, contou o deputado, conhecido como Paulinho da Força. “No aeroporto, muitos também me procuraram para dizer que estou certo”.

Desde que foi anunciado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), como relator do polêmico projeto da anistia, Paulinho avisou que a proposta não seria mais para indulto aos condenados, pois não iria afrontar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Quando disse que o perdão total ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não estaria sob análise, o deputado passou a receber pressões de todos os lados.

“Entre quinta e sexta-feira, eu estava recebendo mais ou menos mil mensagens: umas querendo matar o Bolsonaro; outras querendo salvar, soltar”, descreveu. “Sábado diminuiu bem, para 200. Ontem para dez e hoje, nenhuma. Pelo contrário: recebi muito apoio nas ruas”.

O projeto que Paulinho da Força começará a discutir com líderes de bancadas na Câmara, a partir desta terça-feira (23) é para alterar a Lei de Execução Penal. Com isso, alguns crimes passariam a ser encarados como delitos de multidão, com penas menores, desde que os condenados não tivessem planejado ou financiado os ataques.

Bolsonaro, por exemplo, recebeu pena de 27 anos e três meses de prisão e foi considerado pelo STF como líder de uma organização criminosa.

Na avaliação de Paulinho da Força, as manifestações de domingo (21) no País contra a anistia e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Blindagem não interferiram no seu trabalho. Ele observou, porém, que as novas sanções dos Estados Unidos, agora à advogada Viviane Barci de Moraes, mulher do ministro do STF Alexandre de Moraes, podem atrapalhar o andamento das negociações.

Foi a primeira retaliação dos Estados Unidos após Bolsonaro receber a sentença da Corte e ocorreu justamente na véspera de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abrir a 80.ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York. Os EUA também cancelaram o visto americano do ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, e de outras seis autoridades brasileiras.

(Com informações do O Estado de S.Paulo)

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