Terça-feira, 14 de maio de 2024
Por Redação O Sul | 17 de novembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O anúncio do ingresso do prefeito de Canoas, Jairo Jorge, que deixou o PT para ingressar no PDT, começa a indicar uma chapa majoritária completa dos trabalhistas para 2018. O PDT, que já tem um pré-candidato ao Senado, o prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, agora ganha um pré-candidato ao governo do Estado.
Como serão duas vagas ao Senado, existe a possibilidade de negociar a outra candidatura ao Senado, e o cargo de vice-governador pelo apoio de outros partidos. Ao deixar o Partido dos Trabalhadores, o prefeito Jairo Jorge emitiu sinais de que o cenário no partido é de terra arrasada e que nada mais pode ser feito para revitalizar a sigla.
Mudanças na Assembleia
No PDT, é muito forte a corrente que defende a saída do partido do apoio ao governo Sartori para viabilizar ainda mais as chances eleitorais em 2018.
Novo capítulo do Caso Jardel
As tentativas da Assembleia Legislativa de penalizar o deputado Mário Jardel (eleito pelo PSD, mas atualmente sem partido) até agora não obtiveram êxito. O próximo passo será submeter o deputado a uma perícia médica, realizada por médicos do próprio legislativo.
Suplente de Jardel
Caso Jardel seja mesmo cassado, o seu primeiro suplente é o vereador Tarciso Flecha Negra, reeleito para um novo mandato na Câmara de Porto Alegre.
Câmara pode mudar
Confirmada uma eventual cassação de Jardel, e Tarciso assumindo o mandato de deputado, ocorreriam alterações na Câmara de Vereadores. A bancada do DEM, atualmente composta pelos vereadores Reginaldo Pujol e Thiago Duarte, ganharia o terceiro vereador: Claudio Conceição, que concorreu na coligação com o PSD.
Polícia visível
Os índices de criminalidade podem ainda não ter apresentado números mais positivos. Porém, já é visível o aumento do policiamento ostensivo da Brigada Militar e da Força Nacional nas ruas da capital gaúcha. O problema, no entanto, parece ser mais profundo: a permanente atividade de “enxugar gelo”, como chamam os policiais, o fato de prenderem criminosos que já haviam prendido dias antes e os mesmos retornaram às ruas por determinação judicial.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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