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Brasil Pelo quarto mês seguido, os brasileiros depositaram mais do que sacaram na poupança

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Descontada a inflação, quem investiu na aplicação teve retornos de 3,88% no ano. (Foto: Reprodução)

Os depósitos na caderneta de poupança superaram os saques em 2,14 bilhões de reais em agosto, informou o BC (Banco Central) nesta quarta-feira (6).

Foi o maior ingresso de recursos para o mês desde 2013, ou seja, em quatro anos. Além disso, esse foi o quarto mês consecutivo em que a poupança registrou mais entrada que saída de recursos.

Segundo o BC, no mês passado os depósitos somaram 179,68 bilhões de reais e, os saques, 177,53 bilhões de reais. Os rendimentos (juros) creditados nas contas dos poupadores somaram 3,64 bilhões de reais.

A entrada líquida de recursos na caderneta de poupança acontece após a liberação dos saques das contas inativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

Além disso, o investimento na poupança ficou mais atrativo nos últimos meses devido à inflação mais baixa e à queda da Selic, os juros básicos da economia.

Com a queda da Selic, o rendimento dos fundos de renda fixa ficam menores, o que tende a levar mais investidores para a poupança.

No acumulado de janeiro a agosto, informou o BC, os saques da poupança superam os depósitos em  7,81 bilhões de reais.

Mesmo com o saldo negativo, esse foi o melhor resultado para este período desde 2014 – quando houve o ingresso de 14,16 bilhões de reais na poupança.

Em todo o ano passado,  40,7 bilhões de reais foram retirados da poupança. O resultado foi o segundo pior da série histórica, que começou em 1995, atrás somente de 2015, quando foram sacados 53,5 bilhões de reais.

Saldo aumenta

Com a entrada líquida de recursos na poupança, no final de agosto o estoque dos valores depositados, ou seja, o volume total aplicado, registrou aumento.

No fim de dezembro de 2016, o saldo da poupança estava em 664,9 bilhões de reais. Ao fim de julho de 2017, somava 681,20 bilhões de reais. Já no final de agosto, ficou em 686,99 bilhões de reais.

Além dos depósitos e das retiradas, os rendimentos (juros) creditados nas contas dos poupadores também são contabilizados no estoque da poupança.

Poupança poderá render menos

A partir desta quinta-feira (7), o rendimento da poupança pode cair por conta do recuo dos juros básicos da economia. Regra em vigor desde maio de 2012 prevê um corte nos rendimentos da poupança quando os juros básicos da economia, a chamada taxa Selic, caem abaixo de 8,5%. Nessa situação, a correção anual das cadernetas fica limitada a um percentual equivalente a 70% da Selic, mais a Taxa Referencial, calculada pelo BC.

Desde 1991, a poupança rende ao menos 0,5% ao mês (6,17% ao ano), mais a Taxa Referencial, com exceção de um período entre maio de 2012 e julho de 2013, quando os juros básicos da economia também ficaram abaixo de 8,5% ao ano. (AG)

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