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Brasil As perguntas da Polícia Federal ao presidente Michel Temer estão indicando novas frentes de investigação

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Leandro Daielo é diretor-geral da PF. (Foto: Folhapress)

As 82 perguntas enviadas pela Polícia Federal ao presidente Michel Temer mostram que uma das estratégias dos investigadores é tentar comprovar, pela palavra do próprio presidente, trechos da gravação da conversa com um dos donos da JBS, Joesley Batista, que está sendo colocada em dúvida pela defesa do peemedebista.

Caso a gravação, que passa por perícia na PF, seja descartada como prova, os investigadores poderiam usar as declarações de Temer.

Nesta terça-feira (6), o ministro do STF Edson Fachin estendeu o prazo para as respostas até as 17h de sexta (9).

O presidente deve responder parcialmente às perguntas e ignorar aquelas referentes ao áudio gravado pelo empresário, uma vez que o argumento central da defesa do presidente é de que o conteúdo foi “manipulado” e “fraudado”.

Temer também não deve se posicionar sobre questões de caráter pessoal e referentes a período anterior ao atual mandato, entre elas, em relação à última campanha presidencial e à sua opinião sobre episódios citados na delação premiada da JBS.

Para assessores e auxiliares presidenciais, o teor das questões é uma tentativa de desgastar a imagem de Temer e mostraria que o processo deixou de ser jurídico para se transformar em político.

As perguntas da PF indicam que os investigadores podem ter informações que ainda não vieram a público. Uma delas sugere a existência de dados sobre a eventual relação de Temer com um preso pela Operação Lava-Jato.

A PF quer saber se Temer já realizou “algum negócio jurídico” com o corretor de valores Lúcio Bolonha Funaro ou com empresas controladas por ele. A PF também indagou se Funaro atuou na arrecadação para campanhas eleitorais de Temer ou do PMDB quando o presidente estava à frente da sigla.

Funaro está preso em Brasília há quase um ano, em uma das fases da Lava-Jato ligadas ao ex-deputado federal Eduardo Cunha.

 

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