Brasil Perícia não consegue determinar causa da morte de turista australiano
Por Redação O Sul | 11 de junho de 2016
A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que identificou o corpo do turista australiano Rye Hunt, desaparecido desde o dia 21 de maio, por meio de fotografias e radiografias. O exame de DNA que inicialmente seria feito demoraria cerca de dez dias para ficar pronto.
A delegada Elen Souto disse que foram feitos os seguintes procedimentos: antropológicos (sexo, idade, ancestralidade), sobreposição de imagens fotográficas, comparação radiográfica e comparação em radiogramas. Durante a perícia, foi observada uma grande quantidade de pontos de concordância e nenhum ponto de discordância, confirmando assim tratar-se o corpo do turista desaparecido.
Ainda, segundo a Polícia Civil, não foi possível determinar a causa da morte em razão do avançado estado de decomposição do corpo, achado em Maricá, na Região Metropolitana do Rio.
A notícia da confirmação da identidade do corpo do Rye Hunt já havia sido postada pela família do australiano por meio do Facebook (na página “Find Rye Hunt” criada para ajudar nas buscas pelo rapaz). Numa breve postagem, os parentes pedem desculpas por não ter tido oportunidade de compartilhar “essa notícia triste e importante com nossos amigos mais próximos. Perdoem-nos por alguns de vocês tomarem conhecimento disso pela imprensa. Ainda aguardamos a notificação oficial. No entanto, podemos confirmar que o corpo encontrado pertence a nosso Rye. Agradecemos seu apoio e sensibilidade neste momento”. A ministra do Exterior da Austrália, Julie Bishop, também postou por meio de redes sociais a notícia sobre a morte de Rye.
Ainda não há informações sobre quando o corpo de Rye Hunt será levado de volta para Austrália.
Para polícia, australiano teve surto psicótico
Após o desaparecimento de Rye, os investigadores disseram que o australiano entrou em um surto psicótico após ele e o amigo Mitchell Shephard terem ingerido uma droga conhecida como “Michael Douglas”, que tem o mesmo princípio alucinógeno do ecstasy.
Ryan e o amigo aspiraram a droga, que devia ser diluída em água, ainda no hostel em que estavam hospedados, na Lapa e saíram para a festa “Raízes da Lapa”, no mesmo bairro. No local, o australiano fez novamente uso da droga, segundo a delegada, além de ingerir bebida alcoólica. A mistura fez com que ele e o amigo entrassem em surto. (AG)
