Quarta-feira, 05 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de abril de 2017
A cúpula do PT definiu como estratégia “turbinar” a greve geral da próxima sexta-feira, e transformar num evento o depoimento do ex-presidente Lula em Curitiba (PR), ao juiz Sérgio Moro. Dirigentes pretendem acompanhar Lula, seja em que data ocorrer o depoimento. Há pedidos para que Moro adie a data, inicialmente marcada para o dia 3 de maio. O PT já estava mobilizando os movimentos sociais para uma manifestação em Curitiba. Ontem, no evento do PT em Brasília que contou com a presença de Lula, dirigentes divergiam sobre manter ou não a manifestação para o dia 3 de maio.
Eterno assessor de Lula, Gilberto Carvalho é quem está fazendo a interlocução com os movimentos sociais. A avaliação de alguns petistas é que o adiamento era justamente uma tática para tentar desmobilizar os petistas. É como uma festa de casamento: você se organiza para uma data, compra passagem, e, se muda, você diz que não vai mais, resumiu um petista. Por isso, devido ao esquema já montado, alguns defendiam que a manifestação fosse mantida.
Até porque a ida de Lula será um evento em si. O ex-governador da Bahia, o petista Jaques Wagner, já avisa que vai acompanhar o ex-presidente na data do depoimento, sinalizando que não será o único.