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Por Redação O Sul | 22 de março de 2016
Na manhã dessa segunda-feira cerca de 150 pessoas faziam vigília em frente à casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.
O ato, organizado pelo PT e movimentos de apoio ao governo, tem como objetivo mostrar solidariedade a Lula, que no última dia 18 deste mês teve sua posse como ministro da Casa Civil suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
A decisão fez com que o ex-presidente perdesse o chamado foro privilegiado – que lhe dá o benefício de só ser julgado pela Suprema Corte – e aliados receiam que ele possa novamente ser alvo do juiz Sérgio Moro em uma fase da Operação Lava-Jato, que o investiga.
“Temos medo que possa ser feito um pedido de prisão preventiva ou uma nova condução coercitiva [depoimento obrigatório]. Vemos que parte do Poder Judiciário está contaminada e de conluio com a oposição”, disse o deputado Vicentinho (PT-SP), um dos presentes na vigília.
“Eduardo Cunha, que já é réu e contra quem há provas claras, não é chamado para depor coercitivamente. Aécio Neves, citado cinco vezes na Lava-Jato, também não”, argumentou ainda Vicentinho.
No começo do mês, Lula foi levado a depor pela Polícia Federal no aeroporto de Congonhas; propriedades suas e de familiares foram alvo de mandados de busca e apreensão. (Folhapress)