Sábado, 01 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 31 de outubro de 2025
A Petrobras informou que a partir deste sábado (1º) irá reduzir o preço do gás natural nos contratos com as distribuidoras em 1,7% (em média) em relação ao trimestre anterior. A redução não se aplica ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel.
Os contratos entre a Petrobras e as distribuidoras preveem atualizações trimestrais em parte do preço da molécula do gás que está relacionado às oscilações do preço do petróleo Brent e da taxa de câmbio entre real e dólar. De acordo com a Petrobras, para o trimestre que se inicia em novembro de 2025, a referência do petróleo Brent subiu 2,18%, enquanto o real teve valorização de 3,83%.
Segundo a empresa, desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução de 33%. No entanto, a Petrobras ressalta que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula, mas também pelo custo do transporte, pelos tributos federais e estaduais, dentre outros fatores.
Leia a nota da Petrobras na íntegra: “A Petrobras informa que, em 01/11/25, conforme os contratos acordados com as distribuidoras, os preços de venda da molécula de gás serão atualizados, com redução média de cerca de 1,7% em relação ao trimestre anterior. Os contratos com as distribuidoras preveem atualizações trimestrais da parcela do preço relacionada à molécula do gás e vinculam esta variação, para cima ou para baixo, às oscilações do preço do petróleo Brent e da taxa de câmbio R$/US$. Para o trimestre que inicia em novembro de 2025, a referência do petróleo Brent subiu 2,18% e o câmbio teve apreciação de 3,83% (isto é, a quantia em reais para se converter em um dólar reduziu 3,83%). Desde dezembro de 2022, o preço médio da molécula vendido às distribuidoras acumula uma redução da ordem de 33%. As variações por distribuidora dependem dos produtos contratados com a Petrobras. O preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da molécula pela companhia, mas também pelo custo do transporte até a distribuidora, pelo portfólio de suprimento de cada distribuidora, assim como por suas margens (e, no caso do GNV – Gás Natural Veicular, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais. Além disso, as tarifas ao consumidor são aprovadas pelas agências reguladoras estaduais, conforme legislação e regulação específicas. A atualização anunciada para 01/11/25 não se refere ao preço do GLP (gás de cozinha), envasado em botijões ou vendido a granel”.