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Mundo Petróleo cai ao menor valor em duas semanas com lockdowns na China

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Os contratos futuros do Brent avançaram US$ 2,27 para fechar a US$ 107,59 o barril. (Foto: Reprodução)

O petróleo caiu cerca de 4% nesta segunda-feira (25), para o menor nível em duas semanas, devido a crescentes preocupações com as perspectivas de demanda global de energia por conta de prolongados lockdowns por covid em Xangai e possíveis aumentos nas taxas de juros dos EUA.

“A perspectiva de um crescimento econômico mais lento este ano em meio aos aumentos das taxas de juros nos EUA… já levou a uma revisão para baixo das previsões de demanda de petróleo”, disseram analistas da consultoria Eurasia Group.

Eles afirmaram também que “quanto mais longa for a guerra na Ucrânia e os lockdowns na China persistirem, maior o risco de que o crescimento da demanda seja ainda mais fraco.”

Os lockdowns por covid em Xangai se arrastaram para uma quarta semana, enquanto os pedidos de testes em massa no maior distrito de Pequim provocaram temores de que a capital chinesa pudesse estar destinada a um caminho semelhante.

A China é o maior importador de petróleo do mundo. Os contratos futuros do Brent caíram US$ 4,33, ou 4,1%, para fechar a US$ 102,32 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) recuou US$ 3,53 , ou 3,5%, para fechar a US$ 98,54.

Ambos os benchmarks fecharam no menor patamar desde 11 de abril, depois de perderem quase 5% na semana passada. Desde que atingiram sua máxima desde 2008 no início de março, os preços caíram cerca de 25%.

A menos que ele registre avanço de cerca de 7% nesta semana, o Brent fechará o mês de abril no vermelho — seu primeiro mês negativo desde o fenomenal rali do petróleo deste ano, que lançou o preço de referência para altas que chegaram a US$ 139,15 no dia 7 de março, duas semanas após a invasão da Ucrânia, acarretando rápidas sanções do Ocidente contra a Rússia que restringiram ainda mais o fornecimento global de petróleo.

Até duas semanas atrás, as sanções do Ocidente contra o petróleo russo – e uma possível proibição da UE na sequência, como prova da aliança entre os EUA, a Europa e o Canadá contra a invasão da Ucrânia por parte de Moscou – eram o único grande fator no mercado de petróleo.

Embora isso não tenha mudado na essência, uma situação de covid 2.0 na China está introduzindo uma dinâmica diferente ao petróleo, em função da redução da mobilidade no maior importador mundial da commodity.

Este fato ocorre apesar do desprezo de muitos investidores de energia na exuberância excessiva da China – que alguns chamam de exercício de Relações Públicas – sobre os lockdowns da covid, agora que o resto do mundo superou as medidas adotadas no auge da pandemia nos últimos dois anos.

“A diferença aqui é que a China é a segunda maior economia do mundo e não tem dado sinais de que pretende conviver com o vírus”, disse Jeffrey Halley, que chefia a pesquisa da região Ásia-Pacífico e Austrália da plataforma de negociação online OANDA.

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