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Mundo Pfizer confirma que vacinas anticovid vendidas no México e Polônia eram falsas

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O governo mexicano anunciou a apreensão das vacinas falsas em 17 de fevereiro em uma clínica clandestina e várias pessoas foram detidas

Foto: Reprodução
A pasta vai receber 4,1 milhões de doses da vacina CoronaVac, 3,5 milhões da AstraZeneca e 629 mil da Pfizer. (Foto: Reprodução)

O laboratório americano Pfizer confirmou na quarta-feira (21) que doses suspeitas de sua vacina anticovid, apreendidas no México e Polônia e que eram vendidas por até 1.000 dólares a unidade, eram falsas.

“A Pfizer identificou versões falsas de sua vacina contra a Covid-19 no México e Polônia”, afirmou a empresa em um comunicado, no qual também destaca que trabalha com governos, fornecedores e profissionais de saúde para “para combater o comércio ilegal”.

O governo mexicano anunciou a apreensão das vacinas falsas em 17 de fevereiro em uma clínica clandestina e várias pessoas foram detidas. O MP (Ministério Público) abriu uma investigação. A substância foi encontrada em geladeiras de cerveja tinha números de de lote e datas de vencimento falsas, de acordo com o jornal americano Wall Street Journal.

O líquido nos frascos confiscados na Polônia era uma substância cosmética, possivelmente um crime anti-rugas, segundo a Pfizer. “Somos conscientes de que no atual ambiente em que vivemos – estimulado pela facilidade e conveniência do comércio eletrônico, assim como pelo anonimato oferecido pela internet – vai acontecer um aumento no número de fraudes, falsificações e outras atividades ilícitas relacionadas com as vacinas e os tratamentos contra a Covid-19”, afirmou a empresa em um comunicado.

Na quarta-feira, o vice-diretor da Opas (Organização Pan-americana da Saúde), Jarbas Barbosa, fez um alerta sobre a oferta de vacinas anticovid falsas na Argentina, Brasil e México, denunciando um “problema” para as autoridades de saúde e policiais.

Consultado sobre a informação do WSJ a respeito da venda de vacinas fraudulentas do laboratório Pfizer no México, Barbosa disse: “Sim, recebemos informações do México, Argentina e Brasil de que algumas doses foram oferecidas nas redes sociais”.

“Os mercados ilegais oferecem vacinas que provavelmente estão falsificadas, não são a vacina real, ou talvez estejam roubando-as de um centro de saúde e ninguém pode garantir que estejam armazenadas corretamente”, disse Barbosa em coletiva de imprensa.

“Então, claramente é um problema, não só para as autoridades de saúde, mas também para a polícia identificar esta atividade criminosa”, afirmou. Barbosa insistiu que só se pode confiar nas vacinas administradas pelas autoridades de saúde porque só essas têm a garantia de serem “seguras e eficazes” e de terem sido conservadas nas condições adequadas.

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https://www.osul.com.br/pfizer-confirma-que-vacinas-anticovid-vendidas-no-mexico-e-polonia-eram-falsas/ Pfizer confirma que vacinas anticovid vendidas no México e Polônia eram falsas 2021-04-22
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