Domingo, 06 de julho de 2025
Por Redação O Sul | 1 de julho de 2019
De acordo com informações divulgadas pela agência Focus, a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) teve, mais uma vez, uma redução. Segundo a pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, a projeção para a expansão do PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país, foi reduzida de 0,87% para 0,85%. Essa foi a 18ª redução consecutiva.
Para 2020, a expectativa é que a economia tenha crescimento maior, de 2,20%, a mesma da semana passada. A previsão para 2021 e 2022 permanece em 2,50%.
A estimativa de inflação, por sua vez, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), caiu de 3,82% para 3,80% este ano, na quinta redução seguida. A meta de inflação de 2019, definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), é de 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%.
Para alcançar a meta de inflação, que em 2021 é de 3,75%, o Banco Central usa como principal instrumento a taxa básica de juros, a Selic, mantida em 6,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Ao final de 2019, as instituições financeiras esperam que a Selic esteja em 5,50% ao ano. Na semana passada, a projeção era de 5,75% ao ano. Para o fim de 2020, a expectativa é que a taxa básica baixe para 6% ao ano e, no fim de 2021 e 2022, chegue a 7,5% ao ano.