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Geral Piora qualidade da água do Guaíba

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Esta é a 11ª semana de monitoramento feito pela Sema e Fepam. (Foto: Sema/Divulgação)

Nos últimos dias foi verificada uma piora na qualidade da água nos pontos 1 e 2  do Guaíba, provocando diminuição significativa do oxigênio dissolvido na água. Se por um lado a carga orgânica biodegradável, associada a esgotos domésticos, sofreu diminuição – como também mostram os resultados de matéria fecal – a carga de matéria não biodegradável, tipicamente relacionadas a fontes de poluição industrial e agrícola, aumentou, juntamente com os nutrientes nitrogênio e fósforo.

Esse é o resultado da 11ª semana de monitoramento da qualidade da água do Guaíba, feito pela Sema (Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável) e Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), e divulgado nessa quarta-feira (28).

A ampliação do número de indicadores ambientais que estão próximos do não atendimento dos níveis mínimos exigidos para uso da água para fins de abastecimento para consumo humano na porção norte do Guaíba afeta o trecho mais ao sul. Além disso, o aporte de matéria não biodegradável que atinge os pontos 3, 4 e 5, oriundo da bacia de drenagem do Rio Jacuí, contribui para o comprometimento das condições da água no ponto de captação do Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgoto) de Porto Alegre.

A rede de coleta de amostras é formada pelos seguintes pontos: Ponto 1: foz do Rio Gravataí; Ponto 2: no Guaíba, ao sul da Casa de Bombas nº 5 do Departamento de Esgotos Pluviais (DEP); Ponto 3: no Guaíba, ao sul da Casa de Bombas do Trensurb; Ponto 4: no Guaíba, entre o Ponto 3 e o ponto de captação de água do Dmae para as ETAs (Estações de Tratamento de Água) São João e Moinhos de Vento; e Ponto 5: no Guaíba, ao sul do ponto de captação de água do Dmae.

Foram analisados os seguintes parâmetros nesta campanha: alcalinidade, cádmio, cloretos, cobre, condutividade elétrica, demanda bioquímica de oxigênio (DBO), demanda química de Oxigênio (DQO), Escherichia coli, ferro, fitoplâncton/cianobactérias, ortofosfato, fósforo total, manganês, níquel, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido (OD), pH, profundidade de coleta, profundidade total, salinidade, sólidos dissolvidos totais, sólidos suspensos totais, temperatura da água, transparência da água, turbidez e zinco.

Ao final das campanhas de monitoramento será elaborado relatório técnico sobre a qualidade da água do Guaíba, contemplando os resultados obtidos nas 12 campanhas previstas.

Em função dos parâmetros analisados, a avaliação terá como referência os padrões estabelecidos na resolução 357/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente, especialmente para o uso no abastecimento para consumo humano.

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