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Brasil Após a Justiça afastar o ministro do Trabalho, Michel Temer escolhe um advogado para comandar a pasta. A posse ocorre nesta terça

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Vieira de Mello era desembargador e vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. (Foto: Divulgação)

A Presidência da República informou nesta segunda-feira (9) que o advogado Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello será o novo ministro do Trabalho. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, o presidente Michel Temer dará posse ao novo ministro nesta terça-feira (10) no Planalto.

No último dia 5, o chefe da Casa Civil da Presidência da República, ministro Eliseu Padilha, assumiu interinamente o Ministério do Trabalho, no lugar de Helton Yomura, que pediu exoneração do cargo após ser um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio, deflagrada pela PF (Polícia Federal).

Em nota à imprensa divulgada na noite de quinta-feira (5), o Palácio do Planalto informou que Temer recebeu e aceitou o pedido de exoneração do ministro do Trabalho. “O presidente agradeceu sua dedicação à frente da pasta”, diz a nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

Em nota, o advogado do então ministro, César Caputo Guimarães, confirmou que, em função das investigações, Yomura foi suspenso de suas funções no ministério e afirmou que todas as medidas jurídicas cabíveis seriam adotadas para reverter tal medida, determinada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello

Formado em direito pela UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), o desembargador aposentado foi vice-presidente Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da Terceira Região, em 2008 e 2009.

Atualmente, Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello atua no escritório de advocacia Sergio Bermudes como consultor jurídico. “O presidente me fez o convite, e eu aceitei”, disse Mello.

Operação Registro Espúrio

A PF informou ao deflagrar a terceira fase da Operação Registro Espúrio que o objetivo foi aprofundar as investigações sobre uma suposta organização criminosa suspeita de fraudar a concessão de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho.

Segundo a PF, os policiais federais cumpriram 10 mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal em Brasília e no Rio de Janeiro. Além das buscas, a pedido da Policia Federal e da PGR (Procuradoria-Geral da República), foram impostas aos investigados medidas cautelares consistentes em proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta, bem como a suspensão do exercício do cargo.

De acordo com a PF, as investigações e o material coletado nas primeiras fases da Operação Registro Espúrio indicaram a participação de novos atores, apontando que importantes cargos da estrutura do Ministério do Trabalho haviam sido preenchidos com indivíduos comprometidos com os interesses do grupo criminoso, permitindo a manutenção das ações ilícitas praticadas na pasta.

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