Quarta-feira, 01 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de dezembro de 2015
Criado para barrar as demissões provocadas pela crise econômica, o PPE (Programa de Proteção ao Emprego) evitou o corte de 43 mil vagas desde julho. De acordo com o balanço divulgado pelo ministro do Trabalho e Previdência Social, Miguel Rossetto, em todo o País, 80 empresas solicitaram adesão ao programa, das quais 37 delas tiveram os pedidos aprovados e 43 ainda estão em análise.
“É um programa ágil e com grande potencial para proteger os empregos. Empresas de todos os setores e tamanhos podem acessar o PPE. Ele cria condições para que o País volte a crescer”, afirmou o ministro.
A medida também é uma alternativa para empresas se reestruturarem sem precisar reduzir o quadro de colaboradores. “É para as empresas passarem por esse período de crise econômica e estarem prontas para retomar a produção”, afirmou o presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotivos), Luiz Moan.
Para o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Rafael Marques, que defende a medida desde 2012, em poucos meses o programa conseguiu provar sua eficiência. “O PPE é uma forma de se achar caminhos e valorizar o que temos de mais sagrado, o emprego”, enfatizou. Na base sindicato, dez empresas aderiram ao programa, beneficiando aproximadamente 32,6 mil trabalhadores brasileiros.
O PPE foi lançado como medida provisória em julho, mas no dia 19 de novembro, a presidenta Dilma Rousseff assinou a lei que o institui.