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Mundo Polícia britânica impõe 20 multas por festas promovidas pelo primeiro-ministro do Reino Unido durante a pandemia

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Johnson enfrenta uma rebelião no Partido Conservador, o seu partido. (Foto: Reprodução)

A polícia de Londres anunciou nesta terça-feira (29) que impôs 20 multas pelas festas durante o confinamento pela covid, com a participação do primeiro-ministro Boris Johnson e de funcionários do governo.

“Hoje começaremos a enviar 20 avisos de multa por violações das normas contra a covid-19”, afirmou a Scotland Yard em um comunicado, sem especificar as pessoas afetadas pela multa.

Segundo um porta-voz do primeiro-ministro, Boris Johnson não recebeu nenhuma notificação.

A polícia investiga 12 encontros que aconteceram em Downing Street, sede do parlamento britânico, e no gabinete do primeiro-ministro em 2020 e 2021.

Pela primeira vez a polícia confirma que houve quebra nas regras contra a covid por membros do governo do Reino Unido, segundo informações da agência de notícias Reuters.

As revelações dos eventos, em alguns casos festivos, em gabinetes do Executivo durante a pandemia, quando os britânicos deveriam reduzir drasticamente as interações sociais para combater a propagação da covid, abalaram o governo.

Johnson, cuja popularidade desabou após o escândalo, fez um “mea culpa” aos deputados, mas descartou a possibilidade de renunciar, para aguardar as conclusões da investigação policial.

“Partygate”

Conhecido como “Partygate” – em referência ao caso Watergate que derrubou o presidente americano Richard Nixon em 1974 –, o escândalo enfurece os britânicos a tal ponto que apenas 27% defendem a permanência premiê no cargo, de acordo com uma pesquisa feita pela YouGov para a Sky News.

Principal assessor de Johnson, Martin Reynolds mandou em maio de 2020 um e-mail para 100 funcionários de Downing Street, convidando-os a aproveitar o clima bom em uma reunião no jardim da residência oficial do governo.

“Por favor, junte-se a nós a partir das 18h e traga sua própria bebida”, dizia Reynolds em sua mensagem, divulgada pela ITV News.

Na época, as visitas eram proibidas e a maior aglomeração limitava-se a duas pessoas ao ar livre, ainda que a uma distância de dois metros.

Cinco dias antes, o casal participou de outra reunião, com queijos e vinhos, no jardim da residência e na companhia de outros funcionários, conforme mostrou uma foto publicada recentemente pelo jornal “The Guardian”.

Os escândalos fazem o primeiro-ministro perder apoio entre seus correligionários. “Acho que se ele conscientemente participou do que sabia ser uma festa, então não pode sobreviver a isso”, resumiu o deputado conservador Nigel Mills.

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