Sábado, 13 de setembro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de março de 2019
Um jovem de 17 anos foi apreendido nesta segunda-feira (18), após confessar intenção de realizar massacre em uma escola em Pontalina, no estado de Goiás. Segundo a Polícia Civil, o adolescente citou os casos de Suzano e da Nova Zelândia como modelo ideal de atentado.
A ação realizada por policiais civis do município foi autorizada pelo Juízo da Vara da Infância e Juventude. Na casa do jovem, foram apreendidos materiais como arma, munição, arco e flecha, máscara, capa e coturno.
Segundo a Polícia, o adolescente disse que buscava outros possíveis cúmplices para realizar o ataque a tiros na escola. Ele afirmou ainda que pretendia executar seu plano dias antes do Carnaval, mas não o fez porque ainda esperava ter acesso a uma metralhadora, pois a arma de seu pai não seria suficiente para seu objetivo, uma vez que não tem velocidade de disparo.
O jovem alegou que já sofreu bullying e disse que as pessoas vivem “num inferno” e que, ao matá-las, ele livraria essas todos do sofrimento.
Questionado se tinha medo da reprovação social após executar um plano dessa natureza, o adolescente alegou que não, pois se mataria logo em seguida à execução do massacre e que não sentiria remorso pelas mortes, pois também já estaria morto.
O rapaz reponderá por apologia a crime e atos preparatórios de terrorismo. Ele foi encaminhado para audiência de apresentação, e, em seguida, foi recolhido em cela da Delegacia de Apuração a Atos Infracionais de Caldas Novas-GO, onde permanecerá internado provisoriamente.