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Brasil Polícia Federal diz que frigoríficos pagavam propina a funcionários para liberar produtos estragados

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(Foto: Jackson Ciceri/ O Sul)

Na maior operação de sua história, a Polícia Federal desbaratou um esquema de venda de carnes estragadas e adulteradas no País. Entre os envolvidos estão representantes dos principais frigoríficos do Brasil, como a BRF, dona da Sadia e da Perdigão, e a JBS, proprietária da Seara e da Friboi, e fiscais do Ministério da Agricultura. De acordo com a PF, os servidores recebiam propina para fazer vista grossa.

No total, 32 empresas são investigadas. Dezenove fiscais, dois executivos da BRF, um funcionário da JBS e outros nove executivos ou donos de frigoríficos foram presos.

Entre as formas de adulteração está a maquiagem de carnes podres com o uso, acima do permitido, de ácido ascórbico, a vitamina C, e outros produtos químicos. O ácido dá a cor rosada a produtos curados e processados.

As empresas investigadas negaram irregularidades. A JBS afirmou que ela e suas subsidiárias “atuam em absoluto cumprimento de todas as normas regulatórias em relação à produção e a comercialização de alimentos no País e no exterior”. “Nenhuma fábrica da JBS foi interditada, nenhum executivo da empresa foi alvo de medidas judiciais”, disse.

A BRF afirmou que está colaborando com as autoridades, que não compactua com práticas ilícitas e que seus produtos e a comercialização deles seguem “rigorosos processos e controles”.

O grupo Argus disse obedecer “rigorosamente” as observações sanitárias e de qualidade. O frigorífico Souza Ramos afirmou seguir as exigências de qualidade. A Princípio Alimentos Ltda. afirmou que foi chamada pela PF como testemunha. A Sub Royal Comercio De Alimentos disse que não vai se manifestar. (Folhapress)

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