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Geral A polícia do Paraguai prendeu seis pessoas acusadas de integrar a facção criminosa Primeiro Comando da Capital e de participar do roubo de 11 milhões de dólares da transportadora Prosegur

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Assaltantes atacaram a empresa de valores em Ciudad del Este, no Paraguai. (Foto: Christian Rizzi/Fotoarena/AG)

A polícia do Paraguai prendeu seis pessoas acusadas de integrar a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e de participar do roubo de 11,7 milhões de dólares da transportadora de seguros Prosegur em 24 de abril. Os suspeitos foram enviados na sexta-feira (11) ao Brasil, onde ficarão detidos. Ao todo, 22 acusados de participar do megarroubo foram presos por autoridades brasileiras e paraguaias nos últimos quatro meses.

A partir da prisão, a força-tarefa montada por investigadores dos dois países conseguiu ligar o assalto à Prosegur a outros crimes cometidos pela facção criminosa. O plano começou a ser executado em 15 de janeiro, quando criminosos usaram dinamite para explodir um muro da Penitenciária Estadual de Piraquara I, na Região Metropolitana de Curitiba (PR). Vinte e quatro detentos fugiram. Quatro foram mortos em confronto com a polícia.

Dos 22 presos por ligação com o assalto, nove fugiram desta penitenciária. Além disso, a investigação encontrou trocas de mensagens entre três fugitivos e Dyego Santos Silva, o Coringa, tido como um dos principais líderes da facção. Morto em confronto com policiais federais horas após o roubo da Prosegur na cidade de Itaipulândia, Dyego contaria com a confiança dos chefes da quadrilha, que estão presos, para executar ações nas ruas.

A polícia paraguaia diz ter indícios de que os criminosos presos esta semana também participaram de uma tentativa de roubo a um carro-forte da empresa Yrendagüé em Presidente Hayes, próximo à capital paraguaia, Assunção. O veículo foi atacado na estrada e capotou, mas os assaltantes não conseguiram levar nada.

Os presos desta semana foram detidos durante uma operação contra o tráfico de drogas em uma fazenda de criação de gado em Pedro Juan Caballero, na fronteira com o Brasil. Os presos enviados para o Brasil são: Rafael Bruno Rodriguez, conhecido como Rubro Negro; Paulo Sergio Martins, o Paulinho; Mayco Souza Moretti, o Bo; Adilson Gonzalves de Souza, o Máscara; José Cesar Cabral Santos, o Cezinha; e Rafael Luciano Dias Santos.

Dois dias após o assalto, a polícia brasileira anunciou a prisão de 15 pessoas. Foram apreendidos sete fuzis, uma pistola, dois coletes balísticos, sete quilos de explosivos e duas embarcações, além de U$ 1,3 milhão, R$ 219 mil e 733 milhões de guaranis. Em 16 de junho, a polícia argentina prendeu o comerciante Néstor Ariel Palma no município de Ituazaingó, na divisa entre Paraguai e Argentina. Ele é investigado por ser o dono de uma fazenda que teria sido usada por integrantes da facção criminosa para se esconder no dia seguinte ao assalto.

A polícia estima que cerca de 40 pessoas participaram do megarroubo, que é considerado o maior roubo da História do Paraguai. Bandidos armados invadiram a transportadora de valores Prosegur, em Ciudad del Leste, a 4 quilômetros da Ponte da Amizade, na fronteira com o Brasil. A polícia estima que cerca de 40 pessoas participaram da ação. Fortemente armados, os assaltantes usaram explosivos para invadir o prédio. Na fuga, incendiaram 15 veículos para dificultar a perseguição policial e mataram um policial paraguaio.

Em uma nota enviada à imprensa na tarde de sábado (12), o governo de Michel Temer lembrou a cooperação internacional entre as polícias de Brasil e Paraguai, mas atribuiu a prisão de integrantes do PCC, facção que atui principalmente em presídios de São Paulo, ao combate a organizações criminosas no Rio de Janeiro:

“No escopo da cooperação federal de combate a organizações criminosas, em particular contra facções com atuação no Rio de Janeiro, a Polícia Nacional do Paraguai prendeu e deportou integrantes do PCC com o apoio da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) e da Polícia Federal (PF).” (Tiago Dantas/AG)

tags: polícia

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