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Política Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão na Câmara dos Deputados

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O deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) foi alvo de um mandado de busca e apreensão

Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
O deputado federal Júnior Mano (PSB-CE) foi alvo de um mandado de busca e apreensão. (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A PF (Polícia Federal) cumpriu, na manhã desta terça-feira (8), um mandado de busca e apreensão na Câmara dos Deputados, no âmbito de uma investigação que apura a atuação de uma organização criminosa acusada de fraudes e desvio de recursos públicos no Ceará.

A ordem judicial na Câmara federal foi executada no gabinete do deputado Júnior Mano (PSB-CE). Endereços ligados ao parlamentar em Brasília e no Ceará também foram alvo de buscas.

A investigação, que tramita sob sigilo no STF (Supremo Tribunal Federal), apura o desvio de recursos públicos por meio de emendas parlamentares e fraudes a licitações envolvendo municípios cearenses.

Segundo as investigações, o grupo criminoso desviava dinheiro público por meio de fraudes em processos de licitação e contratos. Os valores de origem ilícita teriam sido usados para custear campanhas políticas no Ceará nas eleições municipais do ano passado.

No total, a PF cumpriu 15 mandados de busca e apreensão expedidos pelo ministro Gilmar Mendes, do STF. Além da capital federal, a operação ocorreu em cinco municípios cearenses: Fortaleza, Nova Russas, Eusébio, Canindé e Baixio.

O STF também autorizou a quebra do sigilo de celulares apreendidos e o bloqueio de R$ 54,6 milhões em contas bancárias de pessoas físicas e jurídicas investigadas.

O objetivo, segundo a PF, é interromper a movimentação de valores de origem ilícita e preservar os recursos, caso seja determinada uma reparação. A investigação contou com o apoio técnico da Controladoria-Geral da União.

Como funcionava o esquema?

De acordo com a PF, o grupo investigado articulava o envio de verbas públicas a determinados municípios no Ceará e, em troca, parte dos recursos era desviado para pagamentos ilegais.

A organização criminosa também é suspeita de influenciar procedimentos licitatórios por meio de empresas vinculadas ao grupo. As condutas investigadas envolvem os delitos de organização criminosa, captação ilícita de sufrágio, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica com fim eleitoral.

Nota

Em nota, a assessoria do deputado federal negou irregularidades. “O deputado Júnior Mano não tem qualquer participação em processos licitatórios, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos. Como parlamentar, o deputado não exerce qualquer função executiva ou administrativa em prefeituras, não participa de comissões de licitação, ordenação de despesas ou fiscalização de contratos administrativos. O parlamentar reafirma sua confiança nas instituições, em especial no Poder Judiciário e na Polícia Judiciária Federal, e reitera seu compromisso com a legalidade, a transparência e o exercício probo da função pública. Tem plena convicção de que, ao final da apuração, a verdade dos fatos prevalecerá, com o completo esclarecimento das circunstâncias e o reconhecimento de sua correção de conduta”, diz o texto.

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