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Por Redação O Sul | 18 de março de 2017
Policiais federais cumpriram nesta terça-feira (28) mandados da 39ª nova fase da Operação Lava-Jato, expedidos pelo juiz Sérgio Moro, no Rio de Janeiro. Batizada de Paralelo, esta fase mira o uso de dinheiro do mercado clandestino de valores.
Um ex-gerente da Petrobras foi preso. Segundo a Polícia Federal, o mandado de prisão preventiva de Roberto Gonçalves era para ter sido cumprido no Rio, mas o gerente foi preso em Boa Vista (RR).
Gonçalves sucedeu Pedro Barusco na área de serviços da Petrobras. “Na sucessão do cargo também se passou o bastão da propina”, afirmou o delegado Roberson Pozzobon. Segundo a PF, Gonçalves usava offshores na China e nas Bahamas para dissipar valores de propina.
Gonçalves, enquanto atuava na Petrobras, recebeu da UTC e da Odebrecht propina por obras no Comperj (Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro), afirmou o delegado.
38ª fase da Lava-Jato
A fase anterior da Lava-Jato, deflagrada no dia 23 de fevereiro e batizada de Blackout, apura o pagamento de US$ 40 milhões em propinas durante dez anos. Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz são suspeitos de facilitar o pagamento de propinas.
Ainda conforme a força-tarefa da Lava-Jato, entre os beneficiários há senadores e outros políticos, além de diretores e gerentes da Petrobras. (AG)