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Brasil Polícia Federal identifica mais de 300 drones irregulares durante operações de segurança para a COP30 em Belém

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Equipamentos utilizados permitem detectar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 km e neutralizar voos em até 2 km.

Foto: PF/Ascom
Equipamentos utilizados permitem detectar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 km e neutralizar voos em até 2 km. (Foto: PF/Ascom)

A Polícia Federal (PF) detectou 316 drones não autorizados e neutralizou 31 tentativas de sobrevoo irregular em áreas consideradas sensíveis durante as operações de segurança da COP30, em Belém.

Os dados parciais foram divulgados na quarta-feira (6) e fazem parte das ações do Centro Integrado de Controle de Aeronaves Remotamente Pilotadas e Contramedidas (CIC-ARP/CM), coordenado pela PF em conjunto com as Forças Armadas e outros órgãos de segurança pública.

Segundo o órgão, os equipamentos utilizados permitem detectar aeronaves não tripuladas em um raio de até 10 km e neutralizar voos em até 2 km, garantindo a proteção de autoridades, do público e das operações aéreas durante o evento.

As ações do CIC-ARP/CM, que reúnem PF, Exército, Marinha, Aeronáutica e órgãos estaduais, reforçam o uso de tecnologia e integração entre forças para prevenir incidentes aéreos durante a conferência. Segundo a Polícia Federal, o balanço confirma a eficácia do sistema de vigilância e mitigação implantado em Belém.

As ocorrências de sobrevoo irregular foram registradas em áreas de interesse estratégico, como o Aeroporto Internacional de Belém, o Parque da Cidade, o Porto Outeiro, o Porto Miramar e locais de deslocamento do presidente da República e da comitiva oficial.

O uso de drones nesses pontos está terminantemente proibido enquanto durarem as operações de segurança da conferência. O descumprimento das normas pode configurar crime previsto na legislação penal e aeronáutica, com sanções civis, penais e administrativas.

Para conter as tentativas de invasão, as equipes empregam tecnologias de interferência de sinais — conhecidas como jammers — e sistemas de controle remoto capazes de interromper ou assumir o comando de drones em voo. A medida busca evitar riscos à aviação civil e coibir o uso indevido de aeronaves para fins ilícitos.

De acordo com a PF, o monitoramento continuará ativo durante toda a COP30. “As ações de defesa aérea garantem a integridade das operações e a segurança de todos os participantes”, informou a corporação em nota.

O piloto que desejar operar drones fora das áreas restritas deve cumprir as exigências legais, entre elas:

* Homologação da Anatel (selo ou certificado);
* Cadastro no SISANT (Anac);
* Autorização no Sarpas (Decea) para voos em áreas públicas;
* Seguro obrigatório RETA;
* Manual de voo em português ou inglês;
* Avaliação de Risco Operacional (ARO) válida por até 12 meses.

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