Sexta-feira, 21 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 27 de agosto de 2015
A Polícia Federal (PF) indiciou nesta quinta-feira (27) o ex-diretor-presidente da Eletronuclear, Othon Luiz Pinheiro, pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, e lavagem de dinheiro. Suspeito de receber R$ 4,5 milhões em propina, Pinheiro foi detido durante a 16ª fase da Operação Lava-Jato e está preso em um quartel do Exército em Curitiba.
Além dele, outras sete pessoas foram indiciadas pelos mesmos crimes. De posse do relatório, o Ministério Público Federal (MPF) pode avaliar se oferecerá denúncia, e por quais crimes à Justiça Federal.
Othon Luiz Pinheiro estava afastado da Eletronuclear desde abril deste ano, após as primeiras denúncias de corrupção. Ele pediu demissão no início de agosto. A filha dele Ana Cristina Toniolo é uma das indiciadas, suspeita de receber valores ilícitos para o pai através de uma empresa.
Outro indiciado é Flávio David Barra, presidente global da AG Energia, ligada ao grupo Andrade Gutierrez. Ele é suspeito de repassar propina a Pinheiro. Barra está detido no Complexo Médico-Penal, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Os outros cinco indiciados são suspeitos de intermediar o esquema de pagamento de propina. São eles: José Antunes Sobrinho, Josué Augusto Nobre, Carlos Alberto Montenegro Gallo, Geraldo Toledo Arruda Junior e Victor Sergio Colavitti. (AG)