Sábado, 25 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de maio de 2017
O diretor de Relações Institucionais da Holding J&F Ricardo Saud era visto pelos investigadores da operação Bullish como lobista da empresa junto a políticos brasileiros. No entendimento do Ministério Público e da Polícia Federal, Saud atuaria “corriqueiramente” na corrupção de agentes públicos em busca de lucro mesmo que por meio da prática de fraudes fiscais e financeiras em detrimento do erário.
Saud é um dos diretores da empresa que assinaram um acordo de delação premiada com a Procuradoria-geral da República. Ele foi o responsável pelas quatro entregas de R$ 500 mil ao primo do senador Aécio Neves, Frederico Pacheco, e também pela negociação e entrega de valores para o ex-assessor de Michel Temer, o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB).
A holding J&F é dona da JBS (Seara, Friboi, Swift) e de empresas dos setores de calçado, celulose, energia, financeiro e de produtos de limpeza. Os donos da J&F são os irmãos Wesley e Joesley Batista. Além da Bullish, o dois são investigados na Greenfiled e na Sépsis. (AE)