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Brasil A Polícia Federal não consegue acessar as informações dos celulares do ministro da Agricultura e do deputado Lúcio Vieira Lima, apreendidos em operações contra a corrupção

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Blairo Maggi nega que tenha apagado mensagens de seu telefone. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Um relatório da PF (Polícia Federal) enviado ao STF (Supremo Tribunal Federal) aponta que os peritos não conseguiram acessar as informações dos celulares do ministro Blairo Maggi (Agricultura) e do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA), apreendidos em operações da corporação.

No caso de Lúcio, o relatório foi incluído no inquérito que apura a sua participação e a de seu irmão, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB-BA), no caso do “bunker” supostamente utilizado para esconder dinheiro de propina. Em uma operação, a PF encontrou R$ 51 milhões escondidos em caixas e malas em um apartamento de Salvador (BA).

Conforme o documento, assinado pelo perito Fabio Sicoli, o aparelho, modelo iPhone 7, estava bloqueado com um código numérico. As ferramentas forenses atualmente disponíveis para a PF somente desbloqueiam dispositivos com a versão 7 do iOS, sistema operacional do aparelho. Essa versão foi disponibilizada para os celulares deste modelo em 2013.

Ainda segundo o relatório, a versão do sistema operacional do celular de Lúcio Vieira Lima é a iOS 10.2.1, “o que impossibilita, à época dos exames, o acesso ao conteúdo do aparelho sem que haja o fornecimento deste código de usuário”. Ao informar a impossibilidade de acessar as informações do aparelho, o perito indica que, atualmente, somente laboratórios no exterior podem realizar a análise.

“A Cellebrite, fabricante de equipamentos para extração forense de dados de telefones celulares e tablets, oferece um serviço que pode ser contratado para desbloqueio de iPhones e iPads com versões mais recentes do iOS. Esse serviço é executado em laboratórios certificados pela empresa e necessita que o aparelho bloqueado seja encaminhado para eles. Atualmente, existem laboratórios em Nova Jersey (Estados Unidos), Ottawa (Canadá), Munique (Alemanha) e em Israel”, detalha o texto.

Maggi

A PF cogita que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, tenha apagado remotamente mensagens de um celular que foi apreendido. O aparelho foi recolhido em setembro, durante a Operação Malebolge, que cumpriu mandados de busca e apreensão também no apartamento de Maggi. Ele nega que tenha excluído conteúdos.

Maggi, que é ex-governador de Mato Grosso, foi citado na delação do também ex-governador Silval Barbosa (PMDB), cujs delações serviram de base para a ação. Ele relatou que os deputados estaduais recebiam uma “mesada” para votar projetos de interesse do Executivo.

Conforme o relatório da PF, o celular continuou recebendo mensagens no decorrer do dia da operação, 14 de setembro. A perícia recuperou um grupo, que havia sido deletado, cuja última mensagem foi recebida às 19h39min daquele dia, mas o conteúdo das mensagens não foi recuperado. Em parecer enviado ao ministro-relator Luiz Fux, do STF, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu novas perícias nos aparelhos.

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