Sexta-feira, 09 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 7 de julho de 2021
A PF (Polícia Federal prendeu), na manhã desta quarta-feira (7), o holandês Gerel Lusiano Palm, de 38 anos, em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. O nome de Gerel Palm constava da lista da Difusão Vermelha da Interpol (a polícia internacional) por uma tentativa de homicídio e porte ilegal de armas. Ele também era procurado por tráfico internacional de drogas.
Os policiais cumpriram um mandado de prisão expedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), na última sexta-feira (2).
O mandado toma por base a condenação do holandês pelo tribunal de Oos-Brabant, na Holanda, em 14 de janeiro de 2021. Na ocasião, ele foi condenado a 20 anos de prisão por tentativa de homicídio doloso (com intenção de matar) e porte ilegal de arma de fogo. Ele ainda responde a um outro processo por homicídio que ocorreu em 2015.
Gerel Palm também vinha sendo procurado pelo DEA, órgão da polícia americana responsável pela investigação ao tráfico internacional de drogas.
A localização e prisão do holandês foi realizada pelos policiais federais lotados no Núcleo de Cooperação Policial Internacional (Interpol/RJ), com apoio da equipe da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) e do Centro de Cooperação Policial Internacional da PF no Rio de Janeiro (CCPI/PF).
Gerel Palm foi levado para o Sistema Penitenciário do RJ onde deve aguardar pela sua extradição para a Holanda.
Outro caso
Em outro caso, ocorrido no final de junho, a Polícia Federal prendeu em Búzios, litoral norte do Rio de Janeiro, um cidadão chileno, de 51 anos, que também se encontrava na lista da Difusão Vermelha da Interpol.
O preso, segundo autoridades chilenas, é suspeito do cometimento do crime de tentativa de homicídio durante uma briga de trânsito, na cidade de Santiago do Chile, no ano de 2019.
O pedido de prisão preventiva para fins de extradição foi formulado pelo Escritório Central Nacional da Interpol em Brasília/DF, com base nas informações da Difusão Vermelha, incluídas pelas autoridades do Chile.
A localização e prisão do estrangeiro foi realizada pelos policiais federais. O mandado de prisão preventiva para fins de extradição também havia sido expedido pelo pelo Supremo Tribunal Federal.